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Polícia Civil de SP abrirá concurso com 2.939 vagas ainda em 2019



Está previsto para sair ainda em 2019 o edital do novo concurso da Polícia Civil SP (PC SP), autorizado no dia 4 de junho pelo governador João Doria (PSDB). A seleção preencherá 2.939 vagas, sendo 1.600 são para escrivão, 900 para investigador, 250 para delegado e 189 para médico legista



Os cargos de escrivão e investigador admitem candidatos com nível superior em qualquer área. No caso de delegado é preciso ter bacharelado em direito e, no de médico, formação em medicina. Os salários iniciais variam de R$ 3.743,98 a R$ 10.142,55.



De acordo com a portaria autorizativa, os aprovados no concurso da PC SP serão contratados em 2020.



Prepare-se para o concurso

Concurso anterior

No ano passado, a Polícia Civil/SP realizou um concurso para preencher 800 vagas de escrivão, 600 de delegado e 250 de delegado, além de outros cargos.



Para escrivão e investigador o processo seletivo foi composto por prova preambular, com questões de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório, constituída de questões objetivas, consistentes em testes de múltipla escolha, abrangendo as disciplinas do conteúdo programático; prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório; comprovação de idoneidade e conduta escorreita mediante investigação social, de caráter unicamente eliminatório; prova oral, de caráter eliminatório e classificatório; e avaliação de títulos, de caráter unicamente classificatório.

Candidatos a escrivão foram submetidos a uma prova preambular constituída de 36 questões de língua portuguesa, 30 de noções de direito, 16 de noções de informática e 18 de noções de criminologia, noções de lógica e atualidades. Já quem se inscreveu para investigador de polícia teve que solucionar 30 questões de língua portuguesa, 30 de noções de direito, 10 de noções de criminologia, 10 de noções de lógica, 10 de noções de informática e 10 de atualidades.

A primeira das etapas a qual um candidato ao cargo de delegado é submetido é a prova preambular. É preciso solucionar 100 questões de múltipla escolha envolvendo assuntos de direito penal, direito processual penal, legislação especial, direito constitucional, direitos humanos, direito civil e direito civil, medicina legal e noções de informática.

Apenas os 500 candidatos mais bem colocados no exame preambular passam para a prova escrita, quando seus conhecimentos serão testados por meio de uma questão dissertação e quatro discursivas, valendo 100 pontos. Segundo o edital do concurso da Polícia Civil/SP, “a prova escrita tem por objetivo avaliar o domínio do conhecimento jurídico e da norma culta, o desenvolvimento do tema na estrutura proposta, a adequação da linguagem, a articulação do raciocínio lógico e a capacidade de argumentação”.

Quem fizer 50 pontos ou mais na prova escrita e, além disso, for aprovado na investigação social (análise de informações para verificar se o candidato já cometeu infrações penais e tem boa conduta moral e social) estará automaticamente classificado para a prova oral. Examinadores avaliarão os candidatos do concurso questionando sobre tópicos de direito penal, direito processual penal, legislação especial, direito constitucional, direitos humanos e direito administrativo. Aqueles que não acertarem metade das respostas serão eliminados da seleção.

Por fim, os que chegarem até aqui, serão reclassificados através de uma avaliação de títulos, que pontuará quem tiver experiência em docência, artigo ou livro publicados e formação em especialização, mestrado ou doutorado.

Carência de servidores na Polícia Civil SP

Uma auditoria publicada em julho pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE SP) apontou que a Polícia Civil do Estado de São Paulo possui um déficit de mais de 8 mil servidores – um número de policiais 25% inferior ao ideal. Os dados integram a auditoria operacional realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo na Pasta da Segurança, no exercício de 2018, como parte do processo de Prestação de Contas do Governo paulista.

Segundo o relatório formulado pela Diretoria de Contas do Governador, foi constatada uma carência de 8.821 agentes nas oito carreiras  da Polícia Civil.

O quadro de pessoal da Polícia Civil e Técnico-Científica, segundo o TCE, apresentou um déficit crescente entre os anos de 2014 e 2018, que atingiu 30% do total de cargos (excluído o posto de delegado). 

A fiscalização, também baseada em dados fornecidos pela Delegacia-Geral de Polícia Adjunta (DGPAD) e pela Unidade Central de Recursos Humanos do Estado, evidenciou que 30% dos policiais em atividade já se encontram aptos a se aposentar a qualquer momento. Um percentual de 37% do quadro tem idade superior a 50 anos.

No relatório, o Tribunal de Contas do Estado apontou, ainda, que ‘há precariedade na estrutura das delegacias e há falta ou sucateamento dos recursos materiais de modo que impede o órgão de cumprir adequadamente sua missão institucional – o que pode acarretar, caso não haja correções, em inoperância’.

Prepare-se para o concurso

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