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MOGI DAS CRUZES

Comércio mogiano fecha 2020 com saldo positivo de empregos, aponta Caged



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Mesmo com todos os impactos negativos gerados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o comércio mogiano fechou 2020 com saldo positivo de 0,42% no índice de contratações. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged).


Em dezembro, o município registrou 725 admissões contra 633 desligamentos, o que representa a criação de 92 novos postos de trabalho. Acompanhando a tendência, está o setor de serviços, que gerou no mesmo período, 2.168 colocações e 2.160 demissões.


No mesmo período de 2019, o comércio já havia gerado saldo positivo de 112 novos empregos, quando foram registradas 789 contratações contra 677 desligamentos, o que representou uma variação 0,52%. O setor é um dos principais empregadores no município, junto com a indústria, serviços, construção civil e agronegócio.


A presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), Fádua Sleiman, ressalta que 2020 foi um ano desafiador para o comércio, um dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19 com restrições de funcionamento. “Os empresários tiveram que se reinventar para passar por esta fase. Muitos comércios acabaram fechando, outros foram para pontos menores e alguns decidiram compartilhar espaços”, disse.


Fádua destaca que a força dos empreendedores para encontrar saídas para o período complicado ficará de aprendizagem. “Muitas lojas e serviços, que não costumavam utilizar o delivery, passaram a disponibilizá-lo. Outros lugares começaram a vender online. Novos estabelecimentos também foram abertos, especialmente, na área de restaurantes”, explica.

De acordo com a presidente, para que o comércio volte ao patamar pré-pandemia e possa gerar novos empregos, é necessário um pacote de ações, que envolve revisões administrativas e tributárias. “O comércio é um dos principais geradores de postos de trabalho, mas para que possamos voltar a crescer, a economia precisa se aquecer. Os impostos são pesarosos, e especificamente, em Mogi, o Impostos Sobre Serviços (ISS) é muito alto”,  acrescenta.

Acumulado de 2020

Apesar do resultado conquistado em dezembro, o setor não passou ileso a 2020. No acumulado do ano, o comércio em Mogi das Cruzes teve 7.537 contratações e 7.675 demissões, ou seja, um saldo negativo de 0,63%.

O mesmo aconteceu com serviços, que registrou a criação de 23.258 postos de empregos e 23.655 desligamentos, uma variação de 0,77%.

No período, apenas as áreas da construção e indústria registraram aumento no índice de contratação no município.

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