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O Governo de SP anunciou, no início da tarde desta segunda-feira (30), que diversas regiões do Estado que estavam na fase verde regrediram para a fase amarela do Plano SP, entre elas, o Alto Tietê, que contempla as cidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba Mirim, Salesópolis e Guararema.
Em seu pronunciamento, o governador João Doria afirmou que a regressão ocorreu por conta do aumento da instabilidade da pandemia. Confira abaixo como ficou o mapa do Plano SP, após a atualização:
Segundo a atualização do Plano SP apresentada hoje, com data de referência em 28/11, o indicador de internações é o que coloca a Grande São Paulo na fase amarela, com uma variação de 1,05% superior nos últimos sete dias e média de 48,4 registros para cada 100 mil habitantes. A ocupação dos leitos de UTI é de 58,5%.
A Grande São Paulo registra, ainda, uma variação de 0,88 nos casos novos e de 1,0 em óbitos, com média de 3,9 mortes para cada 100 mil habitantes. Especificamente no Alto Tietê, que é a segunda maior região depois da Capital, a variação é de 0,86 nos casos novos e de 1,3 nos óbitos, com 3,8 mortes para cada 100 mil habitantes. Desde março, são 59.015 casos confirmados e 3.183 óbitos, conforme estatística estadual.
O retorno à fase amarela traz de volta a proibição de atividades culturais, além de restringir o horário e capacidade de público de comércios, bares e restaurantes.
No comércio, a ocupação máxima permitida dos estabelecimentos passa de 60% para 40%, e o horário de funcionamento é limitado a dez horas diárias. O limite de ocupação também vale para bares e restaurantes, assim como o horário reduzido. Já o consumo no local segue sendo permitido até as 22h. Além disso, eventos com público em pé voltam a ser proibidos.
Vale lembrar que as restrições só entrarão em vigor após a publicação de decretos municipais, por parte das prefeituras.
O que muda na fase amarela
- Eventos com público em pé passam a ser proibidos;
- Ocupação máxima de Shopping centers, galerias, comércio e serviços passa de 60% para 40% da capacidade e o horário de funcionamento passa a ser reduzido de 12 para 10 horas por dia;
- Ocupação máxima de restaurantes ou bares para consumo local passa de 60% para 40% e o horário de funcionamento será restrito a 10 horas por dia e até as 22 horas.
- Ocupação máxima de salões e barbearias passa de 60% para 40% da capacidade e o horário de funcionamento passa a ser reduzido de 12 para 10 horas por dia;
- Eventos, convenções e atividades terão sua capacidade máxima limitada de 60% para 40%, o controle de acesso é obrigatório, assim como hora e assentos marcados.
- Academias de esporte de todas as modalidades e centros de ginástica terão capacidade de ocupação máxima limitada de 60% para 40% do local e o horário reduzido de 12 para 10 horas;
Sobre o Plano SP
O Plano São Paulo norteia a retomada da economia e do cotidiano da população, com a premissa da segurança, prevenção, e garantia da assistência, aliada ao incentivo à manutenção das atitudes essenciais como higienização das mãos, ambientes, além da obrigatoriedade do uso de máscara e, sobretudo, do fortalecimento da rede hospitalar.
A quarentena, com restrição de acesso a estabelecimentos comerciais e o veto a eventos públicos ou privados com aglomerações, está em vigor em todo o Estado desde o dia 24 de março. Por diversas vezes, o Governo de São Paulo determinou a prorrogação da quarentena com o objetivo de reduzir a velocidade de contágio do coronavírus e garantir que o sistema de saúde mantenha a capacidade de atendimento nas redes pública e privada.