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O Casarão da Memória Antonio Marques Figueira, em Suzano, será aberto para visitação no próximo domingo (26), segundo informações concedidas pelo prefeito Rodrigo Ashiuchi em cerimônia oficial realizada na última semana. O espaço cultural celebra a história e trajetória da cidade com uma série de exposições, conteúdos audiovisuais, acervos fotográficos, entre outras intervenções que remetem aos pilares da construção do município.
O imóvel, localizado na rua Campos Salles, 543, no centro, é um patrimônio arquitetônico de Suzano que remete à sua fundação, sendo o primeiro casarão construído na região. Em 2020, ele passou por uma revitalização completa em sua infraestrutura, nos pisos e nos sistemas elétricos e hidráulicos, com um investimento de R$ 210 mil. A intervenção preservou a configuração original do espaço.
Apesar de concluído, o espaço permaneceu fechado em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Agora, com o avanço da campanha de imunização, a unidade se prepara para receber os suzanenses em uma celebração à história da cidade.
Ao visitar o Casarão da Memória, os cidadãos primeiro participarão de uma peça de teatro sobre a origem da cidade, inclusive com homenagem ao patrono do espaço. Após a introdução, eles serão guiados por agentes municipais pelos 11 ambientes expositivos e técnicos, compostos de textos, objetos históricos e composições cenográficas que estão expostos na sala. Cada ambiente traz um tema com riqueza de detalhes aos fatos importantes que compõem a trajetória do município.
Os espaços temáticos são: a Sala Suzano, que conta o início da história do município; a Sala de Imprensa; a Sala Casarão da Memória, que aborda a família Marques Figueira e a Família Rego; a Sala Memória Viva, que traz personalidades que contribuíram com o desenvolvimento de Suzano; o Auditório Cine Saci, usado para a exibição de um filme de sete minutos sobre o avanço da cidade; a Sala do Migrante, que homenageia os migrantes nordestinos, e a Sala do Imigrante, que valoriza a contribuição dos povos japoneses, italianos, libaneses, suíços, chineses e afrodescendentes para a formação da sociedade suzanense.
No piso térreo, o visitante ainda pode ter acesso a um acervo técnico com digitalização de fotos e documentos, sala de leitura, biblioteca e atendimento, além de uma Loja do Casarão, administrada por artesãos de Suzano e com produtos temáticos. O espaço ainda conta com o Café Ferrovia, também gerenciado pelos artistas suzanenses, com doces e alimentos preparados por eles.
A área externa é composta por seis mesas com ombrelones dispostas em um pátio arborizado e um jardim, para que seja possível sentar e apreciar o ambiente. O local ainda conta com uma obra de arte do artista plástico Mauricio Chaer e deverá abrigar feiras de artesanato, de antiguidades, gastronômicas e também um Teatro de Bonecos para crianças.
Visitação
O Casarão da Memória começa a receber o público no dia 26 de setembro. As visitas serão guiadas e feitas mediante agendamento, em respeito ao distanciamento social e os demais protocolos sanitários estabelecidos para conter a disseminação do novo coronavírus. Os interessados podem fazer a marcação de data e horário pessoalmente, na rua Campos Salles, 547, no centro, ou por meio do telefone (11) 4748-6949.
De acordo com a Prefeitura de Suzano, as visitas serão feitas durante o dia, em horários alternados e com grupos entre seis e sete pessoas, para evitar aglomerações. Vale destacar que é obrigatória a apresentação do “passaporte da vacina” para acessar o local. O documento de imunização deve constar ao menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19. No caso das pessoas que não podem se imunizar por questões de saúde, será necessário apresentar comprovantes médicos.