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O Ministério da Saúde informou que, na noite do último domingo (12), o CIEVS do Rio Grande do Sul notificou ao CIEVS Nacional a ocorrência de caso importado de Varíola do Macaco (Monkeypox). O caso foi confirmado laboratorialmente por RT-PCR pelo Instituto Adolf Lutz de São Paulo (IAL/SP).
De acordo com o ministério, o novo caso trata-se de um paciente residente em Porto Alegre (RS), do sexo masculino, 51 anos, com histórico de viagem para Portugal, com retorno ao Brasil no dia 10 de junho. O paciente está em isolamento domiciliar, junto com os seus contatos, apresenta quadro clínico estável, sem complicações e está sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do Estado e do Município.
O Ministério da Saúde afirmou, ainda, que todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de Varíola do Macaco, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos, tanto nacionalmente quanto do voo internacional, que contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No momento, o Brasil registra três casos confirmados, sendo dois em São Paulo e um no Rio Grande do Sul. Estão em investigação outros seis casos suspeitos. Todos seguem em isolados e em monitoramento.
O Ministério da Saúde estabeleceu, em 23 de maio, uma Sala de Situação para monitorar o cenário da Varíola do Macaco no Brasil e no mundo. A medida tem como objetivo divulgar de maneira rápida e eficaz as orientações para resposta ao evento de saúde pública de possíveis casos de Monkeypox, bem como direcionar as ações de vigilância quanto à definição de caso, processo de notificação, fluxo laboratorial e investigação epidemiológica no país.
O que é Varíola do Macaco
A Monkeypox é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Este contato pode ser exemplo pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias próximos e por tempo prolongado. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas de forma geral os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.
Sintomas da Varíola do Macaco
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Prevenção contra a Varíola do Macaco
- Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;
- Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente.
- Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.
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