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MOGI DAS CRUZES

Auxílio emergencial a empreendedores de Mogi deve ter duas parcelas entre R$ 300 e R$ 1.500



O auxílio emergencial que a Prefeitura de Mogi das Cruzes vem estudando conceder aos empreendedores da cidade, conforme noticiado pelo Notícias de Mogi, deve contar com pelo menos duas parcelas com valor variando entre R$ 300 e R$ 1.500. A informação foi divulgada pelo Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Gabriel Bastianelli, por meio das redes sociais.



“Em Mogi, os pequenos e médios negócios terão Auxílio Emergencial Municipal. Serão no mínimo 2 parcelas de R$ 300 a R$ 1.500, uma injeção de recursos financeiros diretamente no caixa do empreendedor”, afirmou o secretário em um stories no Instagram (veja abaixo).

Reprodução: Instagram

Em uma live realizada na noite de ontem (29), o prefeito Caio Cunha afirmou que esteve reunido com os vereadores da cidade para expor a situação da Covid-19 no município e informou que enviou à Câmara de Mogi das Cruzes o projeto de lei que viabiliza a concessão do auxílio emergencial aos empreendedores.



“Nós encaminhamos para a Câmara um auxílio para o micro e pequeno empreendedor, para ajudar no custeio dos seus funcionários. Com limite de cinco funcionários, cada funcionário recebe R$ 300”, explicou o prefeito, acrescentando que o projeto será possível graças à economia que a Prefeitura realizou nesses primeiros três meses de governo.



Apesar de insatisfeita com as restrições impostas pela fase crítica da quarentena em Mogi, a Associação Comercial (ACMC) comemorou a iniciativa. “Entendemos que o valor não é o necessário e desejado pela maioria, pois o que todo mundo gostaria era de poder vender. Porém, é um auxílio que chega da Prefeitura num momento de grandes dificuldades e que pode ajudar de alguma forma na manutenção dos empregos”, avaliou o vice-presidente Roberto Assi.

A expectativa é de que nos próximos dias sejam anunciados os canais de cadastramento para as empresas que terão direito ao auxílio. A princípio, entre as exigências estará a necessidade de comprovação de que a empresa está ativa e que possui funcionários.

“Apresentamos algumas sugestões para facilitar esse cadastramento e viabilizar que o auxílio possa chegar ao maior número de empresas. Também foi confirmado pela Prefeitura que esse benefício não restringe a adesão das empresas a eventuais outros programas estadual e federal que venham a ser lançados para ajudar na retomada”, afirmou o vice-presidente da ACMC. “Insistimos ainda em alternativas de apoio para empresas que não possuem funcionários”, conclui.

Pessoas em situação de vulnerabilidade

Segundo Caio Cunha, será enviado, ainda nesta terça-feira (30), um projeto de lei que autoriza a movimentação financeira para concessão de um auxílio emergencial também a pessoas em situação de vulnerabilidade. “As famílias não só do Cadastro Único, mas dos cadastros feitos pela Assistência Social, vão receber um valor financeiro por dois meses”, afirmou o prefeito.

Vale ressaltar que, para os auxílios serem de fato concedidos à população, os projetos de lei precisam ser aprovados pelos vereadores na Câmara Municipal.

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