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Auxílio emergencial 2021: veja o calendário de saques da semana (14 a 20/6)


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O calendário do auxílio emergencial 2021 prossegue esta semana com novas liberações de saque a beneficiários do programa, criado pelo governo federal com o objetivo de amenizar os impactos financeiras causados pela pandemia de Covid-19.


Nos próximos dias, será concluído o cronograma de saques da 2ª parcela a trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Além disso, terão início os depósitos da 3ª parcela a todos os públicos.

Vale lembrar que o calendário do auxílio emergencial para informais e CadÚnico evolui de acordo com o mês de nascimento do beneficiário e os pagamentos e saques ocorrem em datas diferentes, enquanto os beneficiários do Bolsa Família recebem de acordo com o NIS (Número de Identificação Social) e o saque é liberado junto com o pagamento.


Confira abaixo os pagamentos que serão feitos esta semana:

  • Segunda-feira (14): será liberado o saque da 2ª parcela do auxílio emergencial a trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico que nasceram em setembro;
  • Terça-feira (15): será liberado o saque da 2ª parcela do auxílio emergencial a trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico que nasceram em outubro;
  • Quarta-feira (16): será liberado o saque da 2ª parcela do auxílio emergencial a trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico que nasceram em novembro;
  • Quinta-feira (17): será liberado o saque da 2ª parcela do auxílio emergencial a trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico que nasceram em dezembro; também será feito o depósito da 3ª parcela a beneficiários do Bolsa Família com NIS terminado em 1;
  • Sexta-feira (18): será feito o depósito da 3ª parcela a beneficiários do Bolsa Família com NIS terminado em 2;
  • Sábado (19): não serão feitos pagamentos do auxílio emergencial;
  • Domingo (20): será feito o depósito da 3ª parcela a trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico que nasceram em janeiro

Sobre o auxílio emergencial 2021


O auxílio emergencial 2021 está sendo pago mensalmente a 45,6 milhões de pessoas e conta com quatro parcelas de R$ 250, em média, com exceção às mulheres chefes de família monoparental (criam os filhos sozinhas), que têm direito a R$ 375, e aos indivíduos que moram sozinhos – família unipessoal –, que recebem R$ 150.

Têm direito ao benefício somente famílias com renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 550) e renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300). Além disso, apenas uma pessoa da família pode receber o apoio financeiro. A consulta para saber se tem direito ao benefício foi disponibilizada pela Dataprev, empresa de tecnologia da Caixa Econômica Federal.

Confira abaixo o calendário completo do auxílio emergencial 2021:

Fonte: Caixa Econômica Federal

Prorrogação do auxílio emergencial

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na última semana que o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho de 2021, o benefício será estendido até setembro, no entanto, esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação contra a Covid-19 da população adulta não esteja avançada.

“Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais”, afirmou Guedes, durante conferência virtual do Bradesco BBI em Londres. “O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, acrescentou o ministro.

Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.  “O auxílio emergencial são R$ 9 bilhões por mês. Então, seriam R$ 18 bilhões por dois meses. Só que R$ 7 bilhões já estão lá de remanescente do auxílio emergencial do ano passado. Precisaríamos de R$ 11 bilhões, que viriam por crédito extraordinário”, explicou.

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