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Auxílio Brasil e BPC: veja quais bancos já podem realizar o empréstimo consignado


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Nesta segunda-feira (10), alguns bancos já foram autorizados a disponibilizar o empréstimo consignado do Auxílio Brasil e BPC (Benefício de Prestação Continuada), com desconto automático das parcelas em folha de pagamento dos benefícios.


Os beneficiários do Auxílio Brasil podem fazer empréstimo de até 40% do repasse permanente de R$ 400 do programa, descontando até R$ 160 mensais, num prazo máximo de 24 meses.


Os juros máximos foram definidos pelo Ministério da Cidadania em 3,5% ao mês. Mesmo com o teto estabelecido, cada instituição financeira pode adotar taxas menores, se preferir, dependendo da negociação com os beneficiários que solicitarem o crédito consignado.


As famílias que recebem tanto o Auxílio Brasil quanto o BPC poderão solicitar o crédito diretamente nos bancos que já estão autorizados pelo Ministério da Cidadania. Cabe aos beneficiários pesquisar e verificar qual instituição oferece a melhor proposta.

Quais bancos podem oferecer o empréstimo?


Algumas instituições financeiras como a Caixa Econômica Federal, Banco Agibank, Banco Crefisa, Banco Daycoval, Banco Pan, Banco Safra, Capital Consig Sociedade de Crédito Direto, Facta Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento, Pintos S/A Créditos, QI Sociedade de Crédito Direto, Valor Sociedade de Crédito Direto, e Zema Crédito, Financiamento e Investimento já estão habilitadas pelo Ministério da Cidadania para oferecer o empréstimo consignado do Auxílio Brasil e BPC.

Ao contratar o crédito consignado, os beneficiários do Auxílio Brasil e BPC terão que responder a um questionário que medirá os conhecimentos sobre o tema e a capacidade de administrar o empréstimo.

Os valores serão depositados pela instituição financeira na mesma conta onde é feito o pagamento do benefício, em até dois dias úteis após a contratação do empréstimo.

Riscos do Empréstimo Auxílio Brasil

De acordo com o economista e professor de Mercado Financeiro da Universidade de Brasília, César Bergo, as pessoas precisam, antes de tudo, ficar atentas ao assédio das instituições financeiras para não cair em golpes.

O professor acrescentou que é importante que os beneficiários tenham noções sobre educação financeira, de forma a “agir de maneira racional e não emocional” na hora de contrair esse tipo de empréstimo.

“Muitas vezes, elas não têm noção do que são juros, do que é empréstimo. De repente, ela assume uma dívida, e o que ela recebe para poder se manter, que já é pouco, fica ainda menor. Porque o objetivo maior dessa ajuda é [beneficiar as] pessoas que, muitas vezes, estão totalmente fora do mercado de trabalho e não têm outra renda”, disse ele.

*com informações da Agência Brasil

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