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MOGI DAS CRUZES

Ano letivo terá início no dia 8 de fevereiro em Mogi das Cruzes

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A Secretaria de Educação de Mogi das Cruzes e o Comitê Gestor de Retomada Gradativa das Atividades Econômicas divulgaram, na tarde desta quarta-feira (27), que o retorno letivo no município será no dia 8 de fevereiro. O decreto municipal com data desta quarta-feira regulamentará a retomada.


Nas escolas municipais e creches subvencionadas, o retorno se dará de forma remota. Já nas escolas estaduais e particulares o retorno será de forma híbrida, desde que cumprido o protocolo sanitário e as normas da Secretaria Municipal de Educação e respeitado o limite de 35% do total de alunos matriculados.  

As unidades deverão cumprir o protocolo sanitário, que deverá ser finalizado esta semana, informou a Prefeitura de Mogi das Cruzes, acrescentando que o documento e as vistorias técnicas que serão feitas para verificar as adequações das escolas quanto à segurança sanitária irão definir a retomada das atividades presenciais.


“A vida é o que realmente define nossa decisão. Temos que fazer uma avaliação semanal e até mesmo diária da situação epidemiológica da cidade. É importante fazer esse acompanhamento priorizando a segurança e a vida”, disse a vice-prefeita Priscila Yamagami, que estava acompanhada pela secretária municipal de Educação, Rose Tonete, o secretário adjunto da Pasta, Caio Callegari e as diretoras Márcia Cardoso e Andrea Souza.

Foto: Divulgação/PMMC

Segundo a administração municipal, a decisão sobre a retomada das aulas tem sido tomada com base em critérios técnicos e científicos, que farão parte do Painel de Tomada de Decisão da Brigada da Pandemia na Educação, composta pela equipe da Secretaria Municipal de Educação, as Pastas de Assistência Social e Saúde e escolas particulares.

Para a rede municipal de ensino haverá uma reunião de gestores nesta sexta-feira (29) com informações sobre o ano letivo e uma parte dedicada ao acolhimento emocional. Este acolhimento também será realizado junto às equipes escolares entre os dias 3 e 5 de fevereiro e para pais, responsáveis e alunos entre os dias 8 e 10 de fevereiro. Em fevereiro não haverá aulas presenciais na rede municipal de ensino.

A vice-prefeita afirmou ainda que este é um momento de oportunidade. “Estamos buscando experiências de outras cidades e temos nos inspirados em nossos mentores para mudar o patamar da nossa educação. Este momento de crise pode se tornar uma janela de oportunidades para preparar melhor nossos alunos para o futuro, valorizar os professores e transformar o País”, disse.

A Prefeitura reforçou que, nesta retomada, o objetivo é que nenhum aluno tenha prejuízo na aprendizagem. “A primeira ação que desenvolvemos nesta gestão foi pedir à equipe de Supervisão de Ensino um levantamento dos alunos com dificuldade de acesso. Nossa meta é nenhum aluno para trás. Estamos fazendo a priorização curricular e também vamos adotar novas metodologias. Esse processo de escuta ativa e aproximação com os professores também será fundamental”, disse a secretária Rose Tonete.

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Rede estadual

Em coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (22), o governador João Doria informou que a presença dos estudantes nas escolas para as aulas de todas as redes do Estado será opcional nas fases vermelha e laranja, as mais restritivas da quarentena.

“Devido exatamente ao crescimento da pandemia, a Secretaria Estadual de Educação está suspendendo a obrigatoriedade da presença física dos alunos, conforme estava planejada anteriormente, em sala de aula nas fases laranja e vermelha do Plano São Paulo”, disse Doria.

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De acordo com as regras divulgadas pelo governo estadual, nas duas primeiras semanas de aula, a partir de 8 de fevereiro, as escolas da rede estadual receberão até 35% de sua capacidade de alunos por dia. Após esse período, se uma região estiver na fase vermelha ou laranja do Plano São Paulo, as escolas poderão receber diariamente até 35% dos alunos matriculados. Na fase amarela, elas ficam autorizadas a atender até 70% dos estudantes; e na fase verde, até 100%. Os protocolos sanitários devem ser cumpridos em todas as fases.

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Já as instituições de ensino superior poderão funcionar na fase amarela com até 35% das matrículas, e na fase verde, com até 70%. Nas etapas vermelha e laranja, elas não estão autorizadas a funcionar. Cursos superiores específicos da área médica têm o retorno presencial autorizado em todas as fases do Plano São Paulo.

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