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MOGI DAS CRUZES

Associação Comercial de Mogi pede agilidade na aprovação de um pacote econômico municipal



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A diretoria da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) pediu agilidade para aprovação de um pacote econômico municipal de apoio ao comércio, pois muitas empresas estão fechando as portas. Durante o encontro virtual de ontem (17), que reuniu representantes da associação, o prefeito Caio Cunha e o secretário municipal de Desenvolvimento, Gabriel Bastianelli, a presidente da ACMC, Fádua Sleiman, reforçou o pedido para a redução do Imposto Sobre Serviço (ISS).


Segundo a ACMC, na reunião, o prefeito informou que o pedido para redução da alíquota do ISS está sendo estudado pela administração municipal. A entidade defende que a revisão do tributo é um dos principais pontos para garantir a retomada econômica. “Temos muitas empresas que querem se instalar em Mogi, mas acabam optando por outras cidades que contam com um índice de ISS menor. Uma das saídas, seria segmentar as empresas em setores para que essa redução seja feita mais racionalmente”, afirma a presidente.


Outro pleito da ACMC é o parcelamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que já teve suas parcelas adiadas, a revisão de taxas de licenciamento e alvará, bem como a criação de um programa de refinanciamento de dívidas. “Muitas empresas não estão conseguindo arcar com os impostos e as taxas municipais. Isso também dificulta a participação em licitações. O prefeito nos garantiu que a nesta fase foi suspensa a negativação destes negócios e que a Prefeitura está estudando um Refis até o fim do ano que atenda pessoas físicas e jurídicas, sem que seja necessário dar uma entrada”, explica.  


A diretoria da ACMC pleiteou ainda, a criação de uma linha de crédito para os comerciantes, a exemplo do que está sendo realizada pelo governo estadual. “Tivemos uma sinalização positiva. O prefeito informou que a criação de uma linha de crédito está sendo estudada pelas Secretarias de Desenvolvimento e Finanças e deve ser divulgada em breve. Estas ações precisam ser colocadas em prática, pois estamos enfrentando a pior fase da pandemia, os comerciantes estão tendo que fazer demissões”, ressalta Fádua.


Além da presidente da ACMC, participaram do encontro os vice-presidentes, Mohamad Issa e Roberto Assi, bem como a primeira secretária Ana Cecília Hune Silva, o segundo secretário Marco Zatsuga e a superintendente do Conselho Empresarial Feminino (Consef), Celu Campolino.

Apoio

Durante a reunião, a diretoria da ACMC discutiu os casos de furtos e tentativas de invasão aos comércios que estão sendo registrados com a implantação da fase emergencial do Plano São Paulo, em que as lojas estão fechando mais cedo. “O comércio pode ajudar disponibilizando as câmeras de segurança para a Guarda Municipal. Registramos a tentativa de invasão da minha loja, além de outros estabelecimentos da rua Princesa Isabel de Bragança”, informa Assi.

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