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MOGI DAS CRUZES

Associação Comercial de Mogi diz que casos de gripe ameaçam vendas do início do ano



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O aumento dos casos de gripe registrado desde o fim do ano passado já tem impactado o comércio mogiano, segundo a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC). Incomum para essa época do ano, o fenômeno acendeu o alerta para o setor, que vinha contando com uma maior movimentação de clientes por conta do período de liquidações, que se estende ao longo de janeiro.


Os casos de Influenza, que começaram a ser registrados primeiro nos grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo, têm se espalhado para outras regiões. A situação impacta as projeções do comércio para as vendas do início do ano.


“Os casos de gripe surpreenderam o comércio. Tradicionalmente, janeiro é conhecido pelo mês das promoções, o que atrai muitos clientes para nossas lojas. As liquidações são uma fonte importante para os comerciantes, pois eles conseguem desovar os estoques antigos e fazem uma caixa para as compras do início do ano. Agora, esse aumento no quadro de gripe coloca o setor em risco de desaceleração”, diz a presidente da Associação Comercial de Mogi, Fádua Sleiman.


Ainda segundo a ACMC, os registros de gripe impactam duas frentes do comércio. A primeira é o quadro de funcionários, que acaba ficando reduzido. A segunda, são os clientes. “Por causa da gripe as pessoas, obviamente, não saem para fazer suas compras ou se divertirem. Aquelas que não estão doentes ficam com medo e não saem para as lojas. Os comerciantes estão preocupados, pois agora que começaram as promoções, eles têm faltas diárias de funcionários”, afirma Fádua.


Para minimizar esses impactos, a ACMC afirmou que vem preparando uma campanha de conscientização e orientação aos comerciantes sobre a importância de continuar seguindo e reforçando os protocolos sanitários. “Estamos preparando uma campanha para reforçar a necessidade de continuar seguindo os protocolos sanitários, como o uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento social. Vamos orientar nossos comerciantes por meio de nossos canais. Reforçamos a importância das pessoas se vacinarem, tanto para Covid-19 quanto para a influenza, não podemos baixar a guarda. O comércio não pode parar de novo”, concluiu a presidente.

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