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Após mudanças no Plano SP, Condemat avalia chances do Alto Tietê avançar à fase verde



As mudanças no Plano São Paulo anunciadas pelo Governo Estadual na última segunda-feira (27) foram consideradas positivas pela direção do Condemat (Consórcio de Desenvolvimentos dos Municípios do Alto Tietê). A expectativa dos prefeitos é de que elas garantam critérios mais justos na avaliação das regiões, além de proporcionar maior segurança no avanço de uma etapa para outra.



Na análise preliminar do Condemat, embora flexibilize mais os critérios sobre a capacidade do sistema de saúde – ocupação de leitos de UTI e oferta de leitos por 100 mil habitantes – para a mudança de fases do Plano SP, as novas regras ampliam os indicadores vinculados à evolução da epidemia – casos e, principalmente, internações e óbitos – no avanço para a fase verde. Agora, além da variação absoluta de registros, as regiões precisarão atender também o indicador mínimo na divisão por 100 mil habitantes, além de permanecer por, no mínimo, 28 dias na etapa amarela.



“Era esperada uma readequação no Plano SP, pois o cenário da pandemia mudou desde o início do processo de retomada, assim como novos conhecimentos foram adquiridos sobre a doença. É preciso aguardar o decreto com a descrição completa das regras e metodologias que serão consideradas a partir de agora, mas a expectativa é positiva, com critérios mais seguros na transição de fases”, disse o presidente do Condemat e prefeito de Guararema, Adriano Leite.  



O Alto Tietê entrou na terceira semana na fase amarela. Segundo o consórcio de municípios, se fosse hoje, nos indicadores de capacidade hospitalar, a região atenderia os requisitos para evoluir à fase verde, já que sua ocupação hospitalar está abaixo de 70% e a oferta de leitos é superior a 5,0 (respectivamente 64% e 15,8 leitos para cada 100 mil habitantes).



Os atuais indicadores de internação e óbitos, no entanto, manteriam o Alto Tietê na etapa amarela, assim como o novo parâmetro de média por 100 mil habitantes. Atualmente, a região registra uma média de 10 óbitos por cada 100 mil moradores e, para a fase verde, é preciso estar entre 3 e 5, por exemplo.

“Há um esforço para melhorar nossos indicadores e, assim, avançar de fase. Porém, as estatísticas locais ainda são impactadas pela retroalimentação da base de dados e por um aumento de casos até em função da maior flexibilização. Precisamos de um maior controle da doença para mudar de etapa de forma segura”, conclui o presidente Adriano Leite.

O último levantamento divulgado pelo Condemat indica que a região já registrou, até o momento, 12.900 casos confirmados de coronavírus, sendo que 920 dos pacientes morreram, 7.112 se recuperaram e 4.868 ainda estão com o vírus ativo.

Na última segunda-feira (27), foram registrados 19 novos óbitos no Alto Tietê, sendo seis em Itaquaquecetuba, cinco em Mogi das Cruzes, três em Suzano, dois em Biritiba Mirim, um em Arujá, um em Ferraz de Vasconcelos e um em Poá.

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