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Alto Tietê permanece na fase vermelha do Plano SP, sem flexibilização da quarentena



O Governo de São Paulo anunciou, em entrevista coletiva realizada no Palácio dos Bandeirantes no início da tarde desta quarta-feira (3), que, por enquanto, não serão realizadas alterações nos níveis de quarentena atribuídos às diferentes regiões do Estado no Plano São Paulo, que define as diretrizes para o plano de retomada das atividades econômicas em cidades paulistas.



A decisão do governo estadual frustra os prefeitos do Alto Tietê, que esperavam novidades na coletiva de hoje, com o avanço da região para a fase 2 (laranja), que permite a reabertura de atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, shoppings centers e o comércio em geral. Tanto é que, nos últimos dias, os prefeitos de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, e de Guararema, Adriano Leite, procuraram o governo estadual para apresentar dados que, segundo eles, evidenciam a possibilidade da região avançar para um nível mais brando da quarentena.



Em seu pronunciamento, o governador João Doria fez questão de ressaltar que não toma suas decisões pautado na pressão de prefeitos ou parlamentares, mas sim em dados científicos, repassados pelo Comitê Gestor do Coronavírus.



Em seguida, a secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patricia Ellen, apresentou um mapa com tendências que, baseadas em dados regionais de enfrentamento da Covid-19, indicam que, se seguir no mesmo ritmo nos próximos dias, o Alto Tietê deve evoluir para a fase 2 (laranja), possibilidade reforçada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, que utilizou o aumento da capacidade de ocupação de leitos na região como principal justificativa para o avanço na classificação.



Segundo Vinholi, os resultados dessas tendências devem ser avaliados na próxima terça-feira (9), para que possíveis alterações nos níveis de quarentena sejam anunciadas na quarta (10). Ele disse, ainda, que caso avancem na classificação, os municípios terão que esperar até o dia 15 de junho – quando termina a última prorrogação da quarentena – para que as flexibilizações sejam de fato aplicadas.

Doria enfatizou que os municípios que não respeitarem as regras de isolamento determinadas pelo Plano São Paulo deverão responder judicialmente. “Os que desejarem romper os princípios responderão na Justiça. Será tarefa do Ministério Público de São Paulo ou então do Tribunal de Justiça”, afirmou ele, acrescentando que o diálogo com o governo estadual está aberto. “Não tomem iniciativas sem nos consultar e sem seguir as orientações do Comitê Gestor”, alertou Doria.

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