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Yakisoba de Suzano se torna o primeiro patrimônio imaterial da cidade

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O Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac) de Suzano definiu, na última quinta-feira (27), em reunião no Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi, o tombamento do ‘yakisoba de Suzano’ como o primeiro patrimônio imaterial da cidade.


De acordo com a administração municipal, a ideia partiu do diretor de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego, Minoru Harada, então presidente da Comissão do Centenário da Imigração Japonesa, durante as festividades comemorativas em 2022. O pedido foi protocolado e, desde então, o conselho conduziu estudos detalhados sobre a relevância do prato para a cultura suzanense.

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Foram dez votos favoráveis, obtendo unanimidade. A apresentação do parecer final foi feita por Katherine Tanimura, pesquisadora e produtora que conduziu entrevistas e levantamentos acadêmicos para entender a trajetória do yakissoba em Suzano. O relator do processo foi o presidente do Compac, Renan de Lima Franco.


“O reconhecimento do yakissoba de Suzano como patrimônio imaterial é um marco histórico para a cidade. Esse prato carrega uma forte tradição, sendo parte fundamental das festividades locais e das associações que o preparam há décadas”, disse Renan de Lima Franco.

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A pesquisa conduzida pelo conselho apontou que a relação entre o yakisoba e a cidade remonta à influência da comunidade nipônica desde o início do século XX. A popularização do prato em festividades e eventos ajudou a consolidá-lo como um símbolo gastronômico local e também uma fonte de recursos para associações comunitárias.

Para Minoru Harada, o reconhecimento valoriza também a história e a tradição do povo japonês na cidade. “O yakisoba de Suzano representa mais do que um prato. Ele carrega memórias, história e uma cultura de resistência. O tombamento é um reconhecimento justo dessa identidade tão presente em nosso dia a dia”, disse.

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