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MOGI DAS CRUZES

Vigilância Sanitária de Mogi interdita fábrica de gelo saborizado e descarta 500 kg de produtos impróprios

A Vigilância Sanitária de Mogi das Cruzes interditou nesta segunda-feira (13) uma fábrica de gelo saborizado que funcionava de forma irregular no bairro do Oropó. A operação, realizada em parceria com o Departamento de Fiscalização de Posturas, resultou no descarte de 429 quilos de gelo saborizado e 72 quilos de polpas de frutas congeladas, ambos produzidos sem autorização e sem registro junto aos órgãos competentes.


De acordo com a administração municipal, durante a vistoria, as equipes constataram que os produtos eram fabricados sem informações obrigatórias de qualidade e segurança, como data de validade, número de lote e identificação do fabricante — itens exigidos pela legislação sanitária. Além disso, a fabricação de gelo saborizado não é uma categoria permitida pela norma vigente.


Diante das irregularidades, o local foi autuado por funcionamento irregular e fabricação de produtos em desacordo com as normas sanitárias, tendo as atividades suspensas imediatamente. Para retomar o funcionamento, o responsável deverá regularizar o estabelecimento dentro de uma atividade permitida e atender a todas as exigências legais.


A chefe da Vigilância Sanitária Municipal, Débora Iolanda Cardoso dos Santos, ressaltou que a ação tem como objetivo proteger a saúde da população e garantir que os produtos comercializados tenham origem segura. “Nosso papel é prevenir riscos e assegurar que o consumidor tenha acesso a alimentos e bebidas de qualidade”, afirmou.

A operação foi desencadeada durante uma fiscalização intensificada em adegas e estabelecimentos de bebidas, iniciada após casos de intoxicação por metanol registrados na capital e em outras regiões do Estado. Foi nesse contexto que as equipes localizaram a fábrica irregular e realizaram a interdição.

O secretário municipal de Segurança, Gilberto Ito, destacou que o trabalho conjunto visa coibir práticas ilegais e proteger a população. “Estamos fazendo um intenso trabalho de fiscalização em toda a cidade para evitar que estabelecimentos funcionem de forma irregular ou comercializem produtos inadequados. É uma questão de segurança pública — sempre priorizaremos a proteção da vida e o cumprimento da legislação”, enfatizou.

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