O associado do Clube de Campo de Mogi das Cruzes (CCMC), Diego Colletes, conquistou na manhã desta sexta-feira (3) a inédita medalha de ouro com a Seleção Brasileira Masculina de Goalball nas Paralimpíadas de Tóquio, no Japão. Treinador da equipe paralímpica, como auxiliar técnico e preparador físico, Colletes também é representante da comissão técnica da equipe pré-competitiva de tênis do CCMC.
Em um jogo disputado no Ginásio Makuhari Messe Hall, a Seleção Brasileira de Goalball venceu a China com um placar de 7 a 2. O país já tinha conquistado a medalha de prata nas Paralimpíadas de Londres, em 2012, e o bronze no Rio de Janeiro, em 2016.
“Para nós, do Clube de Campo, essa medalha de ouro da Seleção Brasileira é um motivo de orgulho, principalmente pela inédita conquista e o resultado obtido através do empenho do nosso amigo, associado e treinador Diego Colletes. Parabéns a todos os atletas paralímpicos, a toda comissão técnica e equipe multidisciplinar que vem trabalhando há muito tempo por esse título. O Clube de Campo, Mogi das Cruzes e o Brasil estão orgulhosos”, comemorou o presidente do CCMC, Pedro Paulo Gonçalves.
Além de sua atuação na equipe pré-competitiva de Tênis do CCMC, Diego Colletes também foi colaborador no Departamento de Esportes do clube, com atuação na academia. Com a medalha dourada, Colletes eterniza seu nome no Goalball Paralímpico Brasileiro. Outros dois atletas campeões paralímpicos de Goalball, treinados por Diego, também são mogianos: Alex de Melo Sousa, o “Labrador”, e José Marcio da Silva Sousa, o “Parazinho”, ambos do Sesi-Mogi.
Em entrevista à Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), o auxiliar-técnico e preparador físico da seleção ressaltou a preparação dos atletas. “Que prazer poder representar o Brasil dessa maneira, nesse nível, com o goalball brasileiro bem visto no mundo todo. Jogo a jogo, passo a passo, nível de concentração elevadíssimo para esse momento. Mente forte é o nosso grande diferencial. Muito obrigado a todos”, exaltou.
Diego Colletes integra a comissão técnica paralímpica masculina de goalball desde 2002. Essa foi a 5ª paralimpíada em que o treinador participa consecutivamente. A edição de Tóquio deste ano, inclusive, foi a primeira com um cenário atípico de pandemia, no qual a comissão técnica brasileira e os atletas tiveram que adequar os treinamentos físicos e técnicos de forma online.