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Suzano entra na fase vermelha neste sábado; veja o que pode funcionar



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O município de Suzano entra, neste sábado (6), na fase vermelha do Plano São Paulo, assim como os demais municípios do Alto Tietê – com exceção de Mogi das Cruzes, que já havia antecipado o retorno para a fase na última quarta-feira (3), por decisão da Prefeitura.


A medida, anunciada pelo governo do Estado, busca frear o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) nas próximas semanas, visando diminuir os casos de internação e, assim, evitando um possível colapso na rede pública de saúde.


Conforme orientações estaduais de caráter temporário, somente atividades essenciais poderão funcionar das 6 às 20 horas, sendo permitida até oito horas seguidas. Portanto, o atendimento presencial está suspenso em shoppings, lojas, concessionárias, escritórios, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e estabelecimentos de eventos culturais.


Sendo assim, poderão funcionar apenas farmácias e drogarias; mercados, hipermercados, atacadistas, hortifrutigranjeiros e padarias; postos de combustíveis; lavanderias e tinturarias; cartórios e agências dos Correios; casas de materiais de construção; transporte público; lojas de produtos de limpeza e descartáveis; postos de combustíveis (exceto loja de conveniência); óticas, lojas de tecidos; e serviços de hotelaria, com capacidade ocupacional máxima de 40%.


As feiras livres programadas também poderão funcionar, respeitando as orientações recomendadas pelo Plano São Paulo, como o espaçamento entre barracas, o uso obrigatório de máscaras, a proibição de consumo local e a higienização de produtos e bancadas.

A fase vermelha em Suzano e região deve valer até 19 de março (sexta-feira), quando o governador João Doria fará uma nova atualização do Plano SP.

Ao longo do período estipulado, igrejas e templos religiosos em Suzano poderão funcionar com a capacidade de 30%, tendo a obrigatoriedade do uso de máscaras, fornecimento de álcool em gel e distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas. Ainda segundo os protocolos apresentados pelo Estado, todos deverão estar sentados, com horários espaçados, para que não haja encontros em saídas e entradas; devem suspender coros, devido ao potencial de contaminação; e, sempre que possível, eliminar rituais que envolvam toques.

A cidade segue as normas a partir dos decretos 9.569 e 9.586/2021, que também reforçam a restrição de escolas municipais, estaduais e particulares, permitindo para as unidades educacionais apenas aulas virtuais. Neste caso, uma nova avaliação ocorrerá em 15 de março (segunda-feira).

A Prefeitura de Suzano lembra que o uso máscaras é obrigatório e os estabelecimentos em funcionamento devem seguir protocolos para padrões de higiene, como a oferta de álcool gel, aferição de temperatura, respeito ao distanciamento mínimo entre as pessoas e outras ações que visem a proteção de todos, principalmente de idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas ou imunodeprimidas, conforme recomendações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde.

Desde o início da pandemia, a cidade já registrou 11.304 suzanenses infectados pela Covid-19, tendo 381 óbitos e 8.751 recuperações. A taxa de mortalidade é de 3,8%.

O que pode funcionar

  • Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e estabelecimentos de saúde animal (veterinários);
  • Supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres;
  • Delivery e drive-thru para bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega;
  • Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
  • Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;
  • Serviços de segurança pública e privada;
  • Construção civil e indústria;
  • Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
  • Outros serviços: igrejas e estabelecimentos religiosos, lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.

O que não pode funcionar

  • Shoppings, comércio de rua, galerias;
  • Eventos, convenções e atividades culturais;
  • Demais atividades que gerem aglomerações.

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