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Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (22), o governador João Doria afirmou que o fim da quarentena no Estado de São Paulo, marcado para 11 de maio, levará em conta “situações locais e regionais”.
Segundo Doria, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) atinge de forma diferente as diversas regiões do Estado, por isto, há dados que servirão para ordenar as futuras mudanças a serem feitas nas diretrizes do isolamento, como, por exemplo, o número de casos e óbitos, ocupação de leitos de UTI, volumes de testes realizados etc.
“Numa pandemia como essa quem determina os nossos passos são a saúde, a medicina e a ciência”, afirmou o governador, explicando que a reabertura dos estabelecimentos dependerá da definição das regiões por níveis de risco: zona vermelha, zona amarela e zona verde.
Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico, afirmou que, atualmente, nenhuma região paulista está na zona verde, o que não impede que algumas delas mudem de status até 11 de maio. Até lá, segundo Doria, tudo deve se manter na mesma ordem.
Um comitê composto por economistas voluntários foi montado para orientar as mudanças a serem tomadas em cada região. De acordo com o governo de SP, essas mudanças estão sendo baseadas em medidas adotadas por outros países também afetados pela pandemia.
Além da liberação por regiões, Doria explicou, ainda, que as flexibilizações da quarentena serão direcionadas a setores que possam retomar as atividades adotando as devidas medidas de proteção. Para isto, haverá orientação de distância pessoal, higienização de ambientes, comunicação, entre outras exigências.
De acordo com o governo estadual, mais detalhes sobre o “Plano São Paulo”, como a flexibilização da quarentena foi nomeada, serão divulgados somente no dia 8 de maio.
Ao todo, o estado passou por 47 dias de quarentena e, segundo o infectologista David Uip, coordenador do comitê de contingência do coronavírus, o período foi suficiente para “achatar a curva” de casos.