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Réus são condenados pelo latrocínio de policial militar em Arujá

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A Justiça da Comarca de Arujá condenou dois homens pelo assassinato de um policial militar durante um assalto. As penas variam entre 20 e 23 anos de prisão em regime fechado. A detenção provisória dos envolvidos foi mantida pela 2ª Vara Criminal da cidade, porém, cabe recurso.


Segundo informações do processo, a vítima viajou até Arujá com o objetivo de adquirir um telefone celular. Ao retornar, após parar em um posto de combustíveis, foi seguida pelos acusados, que pretendiam cometer o roubo. Durante a tentativa de abordagem, o policial indicou que iria reagir, mas foi atingido por um disparo de arma de fogo, quase à queima-roupa, na região da cabeça. Os autores fugiram e o agente de segurança faleceu meses depois, em decorrência dos ferimentos.

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O responsável pelos tiros foi localizado no Rio de Janeiro após uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar, que resultou no cumprimento de mandado de busca e apreensão.


Na sentença, o juiz José Henrique Oliveira Gomes ressaltou que a autoria ficou comprovada pela identificação da motocicleta utilizada no crime e pelos depoimentos prestados à polícia, os quais foram confirmados por outras provas presentes nos autos. “Por fim, embora apenas [um dos réus] tenha efetuado o disparo, [o outro] também deve responder pelo crime de latrocínio, na medida em que prestou auxílio material essencial para a prática do crime, conduzindo a motocicleta”, pontuou o magistrado.

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Na fixação das penas, o juiz levou em consideração o fato de os réus serem réus primários, o sofrimento prolongado da vítima — que permaneceu internada por vários meses —, e o uso de arma de fogo na execução do delito. “Embora os réus sejam tecnicamente primários, executaram latrocínio em concurso de agentes e emprego de arma de fogo, perseguindo a vítima pelas vias públicas da cidade. Trata-se de conduta extremamente grave, revelando ser imprescindível a manutenção da prisão para garantia da ordem pública”, concluiu.

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