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CULTURA

Produtora de Mogi das Cruzes prepara lançamentos de três filmes até 2025



A produtora Itapeti Filmes, de Mogi das Cruzes, está preparando ao menos três lançamentos cinematográficos para estrear entre este ano e 2025, todos abordando temáticas sociais da região.


O primeiro deles é o documentário ‘Tietê: Águas Verdadeiras’, previsto para ser lançado em dezembro deste ano. Para o próximo ano, são esperadas as ficções ‘A.Mare’, filmada na Vila Taquarussu, e ‘Deus Ajuda Quem Cedo Madruga’, cujas gravações acontecem em Jundiapeba ao longo deste mês.


O longa documental sobre o rio Tietê, dirigido por Rodrigo Campos, está em fase de pós-produção, depois de as filmagens terem se encerrado em março. O filme, financiado por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), passa pelo principal rio do estado de São Paulo, no recorte Salesópolis-Mogi das Cruzes, onde explora as histórias de pescadores, indígenas, atletas e professores estudiosos das águas, ao mesmo tempo em que traz denúncias sobre as injustiças que hoje afetam a dinâmica e a biodiversidade do rio, utilizando-se de uma narrativa que mistura depoimentos e performances artísticas.


Já os outros dois lançamentos são financiados pela Lei Paulo Gustavo (LPG). ‘A.Mare’ tem como palco a Vila Taquarussu, situada no distrito de Quatinga, e remonta a história de imigrantes italianos que se estabeleceram no local, cuja exploração do carvão, para alimentar a linha férrea de Paranapiacaba, era a principal fonte de renda entre 1930 e 1950.


O curta-metragem de época, também dirigido por Rodrigo, narra os momentos finais da vida de Amabile (Lulu Pavarin), vítima de Parkinson, enquanto sua filha mais nova, Constanza (Pri Maggrih), desafia os valores conservadores da família ao decidir deixar a mãe, irmãos e sobrinhos para lutar contra a ditadura militar de 1964, na capital paulista. O filme encerrou as filmagens em julho, e deve estrear no primeiro semestre do ano que vem.

Por fim, ‘Deus Ajuda Quem Cedo Madruga’, uma ficção longa-metragem, trata sobre um tema mais que conhecido: a desigualdade social. Dirigido por Rebeca Crespo, o roteiro acompanha a jornada de Leonarda (Rosângela), que trabalha como diarista para sustentar a casa e o filho Mateus (Fabrício), portador de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A falta de recursos financeiros começa a assolar a vida de Leonarda e de seu menino, moradores de Jundiapeba. Sem meios para manter-se, ela passa a aplicar golpes em seus patrões. A ascensão econômica de Leonarda, porém, é vista de maneira desconfiada pelas classes mais abastadas, que decidem investigar a vida da protagonista. O longa, que conta com a colaboração da produtora Friends Group para a realização, está em fase de produção, com gravações previstas até o final deste mês.


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