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Representantes da Prefeitura de Mogi das Cruzes e dos comandos das Polícias Civil e Militar e da Diretoria Regional de Ensino do Estado se reuniram, na manhã desta segunda (10), para discutir medidas de prevenção de ocorrências e de ampliação da segurança das escolas da cidade, em vista dos recentes casos de violência em unidades escolares de São Paulo/SP e Blumenau/SC.
De acordo com a administração municipal, durante o encontro, realizado no gabinete da Prefeitura, foram discutidas iniciativas conjuntas entre os diferentes órgãos para dar mais tranquilidade a pais, alunos e professores e tentar evitar ações, como as registradas recentemente no país.
Uma das medidas anunciadas pela Prefeitura para tentar evitar casos de violência em escolas da cidade é o monitoramento de redes sociais, serviço que será contratado por meio de licitação. “Por meio do acompanhamento de hashtags ou outras informações, é possível verificar comportamentos suspeitos. É um investimento que irá ajudar”, afirmou o prefeito de Mogi das Cruzes Caio Cunha.
A administração municipal anunciou que também está preparando o processo licitatório para a contratação de sistema de monitoramento inteligente, cercas elétricas, agentes de monitoramento 24 horas e botão de pânico, para todas as escolas municipais. Este trabalho está sendo feito em conjunto entre as Secretarias Municipal de Segurança e de Educação.
“Depois do que aconteceu em Blumenau, alardeou muito as escolas e os pais. Está todo mundo tenso sobre como o Poder Público irá reagir. A segurança é um dever do estado, mas entendemos que, como Prefeitura, precisamos cuidar das pessoas. O que pudermos ajudar em termos de estratégia, planejamento e efetivo, estamos à disposição. É importante que todos os órgãos trabalhem em conjunto”, disse o prefeito.
O secretário municipal de segurança, Toriel Sardinha, enumerou sete pontos que devem ser observados para prevenir a ocorrência de ataques em escolas. A proposta compreende fortalecer a segurança, com presença efetivas da Guarda Municipal e Polícia Militar, a revisão dos sistemas de segurança e a adoção de tecnologia, além do treinamento de profissionais das unidades, detecção de sinais precoces, políticas anti-bullying, trabalho em conjunto com a comunidade, apoio emocional a pessoas afetadas e o envolvimento dos pais.
O trabalho ainda prevê a designação de um coordenador de emergências, a criação de equipe de resposta rápida, a identificação de rotas de fuga, treinamentos com alunos e funcionários, comunicação contínua entre órgãos de segurança e as escolas e a preparação de profissionais para casos de primeiros socorros e respostas a ocorrências.
“A intenção de todos é trabalhar em conjunto. Não importa de onde vem a informação, o importante é que o trabalho seja realizado. Estamos aqui para adotar medidas sérias e que darão resultado”, afirmou o comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Manoel Ferreira Neto.
“Toda a informação que nos chega é importante e a participação da comunidade escolar é fundamental para que possamos combater o problema. A aproximação entre as escolas e os órgãos de segurança também deve acontecer, com a participação, por exemplo, nas reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança, os Consegs”, disse o delegado seccional Múcio Mattos de Alvarenga.
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