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A Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e do Núcleo de Prevenção e Controle de Arboviroses (NPCA), promove ações de vigilância e controle do Achatina fulica, popularmente conhecido como Caramujo Gigante Africano. Na última semana, os técnicos estiveram em uma área infestada do distrito de Braz Cubas, de onde foram coletados cerca de 12 quilos desses moluscos.
O trabalho envolve a coleta manual dos caramujos e a orientação dos moradores sobre limpeza e organização ambiental necessárias para a prevenção.
O Caramujo Gigante Africano começou a ser introduzido no país na década de 70 e tornou-se uma praga urbana e agrícola. Ele está envolvido em extensos danos em lavouras e com riscos à saúde.
A administração municipal explica que a principal medida de controle é a catação e o descarte. A coleta deve ser manual, utilizando luvas de borracha ou sacolas plásticas nas mãos. Uma alternativa viável é mergulhar os caramujos por 24 horas em uma solução de água e hipoclorito (1 parte de hipoclorito para 3 partes de água), em seguida quebrar as cascas, ensacar e jogar no lixo ou enterrar com uma camada de cal para eliminar o odor.
Ainda segundo a Prefeitura, a catação é melhor se realizada nas primeiras horas da manhã ou à noite horários em que os caramujos estão mais ativos, sendo possível coletar uma maior quantidade de exemplares. É preciso descartar tudo, principalmente suas conchas, que podem servir de reservatório para proliferação de mosquitos como o Aedes aegypti.
Outros cuidados são: manter limpos terrenos e quintais, eliminando lixo e entulho, e não amontoar folhas mortas, frutas caídas ou restos de capinação. Não é indicado uso de veneno pelo elevado risco de intoxicação de animais domésticos, crianças e até mesmo adultos.
Mais informações pode ser obtidas através do telefone 4794-4343.
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