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A prefeita de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli (PL), oficializou, nesta sexta-feira (7), a escolha da educadora Livia Bolina para comandar a Secretaria Municipal da Mulher, nova pasta criada pela chefe do executivo.
O objetivo da Secretaria da Mulher, segundo a administração municipal, é garantir os direitos das mulheres em todas as esferas, a exemplo do social, educação, saúde, empreendedorismo e segurança. A criação da pasta foi aprovada na última quarta-feira (5) pela Câmara de Mogi das Cruzes, dentro do projeto de reestruturação administrativa apresentado pela Prefeitura.
A prefeita Mara Bertaiolli disse se tratar de um dia histórico para Mogi das Cruzes. “A Secretaria da Mulher foi criada e será conduzida por uma grande educadora, empreendedora, mogiana e engajada das causas femininas, a Livia Bolina. Começamos hoje uma nova fase de trabalho pela mulher mogiana”, declarou a prefeita.
Livia Bolina é empresária, com 33 anos de experiência na área da educação. Possui ampla trajetória em gestão escolar, formação de professores e desenvolvimento pedagógico. Graduada em Pedagogia e História, complementou sua formação com especializações em Psicopedagogia e MBA em Gestão Escolar. Sua atuação é marcada pela liderança de projetos voltados à melhoria da qualidade do ensino, formação integral dos estudantes e fortalecimento da gestão escolar.
“É uma honra integrar essa gestão, conduzida por uma mulher forte. Juntas, tenho certeza, vamos garantir ações que promovam e dignifiquem a mulher nas diferentes áreas. E mais do que isso, vamos trabalhar para garantir respeito, dignidade e acolhimento a cada uma das mogianas”, declarou a secretária.
“Ninguém se Cala”
De acordo com a Prefeitura de Mogi das Cruzes, uma das primeiras ações da Secretaria da Mulher será a assinatura do Pacto “Ninguém se Cala”, em parceria como Ministério Público de São Paulo (MP-SP), cuja adesão foi confirmada pela administração municipal na última semana.
A partir da adesão ao pacto, um protocolo de ações preventivas para o enfrentamento da cultura do estupro, da violência e do assédio será adotado na cidade. As iniciativas são baseadas na sensibilização, orientação e no engajamento do público. Serão adotadas e deverão respeitar a diversidade, a interseccionalidade e as particularidades e vulnerabilidades das vítimas.
