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Plano SP: três regiões regridem de fase; Alto Tietê segue na amarela



Em coletiva de imprensa realizada pelo secretário de saúde, Jean Gorinchteyn, o Governo de São Paulo anunciou, nesta sexta-feira (8), uma nova reclassificação do Plano SP, com três regiões regredindo de fase. Pertencente à Grande São Paulo, o Alto Tietê permaneceu na amarela, assim como a maioria do Estado.



De acordo com a 17ª atualização, que passa a valer na próxima segunda (11), as regiões de Marília (62 cidades), Sorocaba  (48 cidades) e Registro (15 cidades) passaram da fase amarela para a laranja, que prevê medidas mais restritivas. Já a região de Presidente Prudente (45 municípios), que estava na vermelha, progrediu para a laranja.



Confira como ficou o mapa atualizado:



Uma nova reclassificação do Plano SP foi marcada para o dia 5 de fevereiro, mas, segundo o governo estadual, há possibilidade de regressão a qualquer momento caso os índices de progressão da pandemia e de capacidade de atendimento hospitalar piorem em alguma região.



Mudanças

O Governo de SP também anunciou algumas mudanças nos critérios do Plano São Paulo para classificar as regiões e também alterações nas medidas restritivas de cada fase.

Com isto, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros e parques estaduais passam a poder funcionar na fase laranja. Todas as atividades liberadas podem funcionar por até oito horas diárias, e não mais apenas quatro, e a capacidade de público também sobe de 20% para 40%. Porém, todos os estabelecimentos devem encerrar o atendimento presencial às 20h. O consumo local em bares está totalmente proibido.

A fase amarela passará a permitir 40% de ocupação presencial para todas as atividades liberadas, incluindo parques estaduais, e expediente de até dez horas diárias. O atendimento presencial terá que ser encerrado às 22h em todos os setores. Nos bares, as portas devem fechar ao público mais cedo, às 20h. Atividades não essenciais que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.

“A meta principal é evitar aglomerações e voltar a reduzir o fluxo de pessoas em horários específicos”, afirmou a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. “O grande objetivo neste momento é reduzir a circulação do vírus. Nós precisamos reduzir aglomerações, e elas acontecem principalmente no período da noite”, acrescentou.

Por outro lado, os novos critérios de avaliação de indicadores de internações, ocupação de leitos e mortes por Covid-19 levou o Governo do Estado a endurecer a possibilidade de progressão de qualquer região novamente à fase verde, que permite a maioria das atividades não essenciais com menos restrições de horário e público. Cada região passa a precisar alcançar 30 internações por 100 mil habitantes e três mortes por cem mil habitantes nos últimos 14 dias, além de passar 28 dias seguidos na fase amarela antes de avançar.

Os critérios de saúde na fase laranja também ficam mais rígidos. O limite máximo da taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para Covid-19 passa de 75% para 70% em cada região. Também há mudanças nos indicadores de variação para casos, mortes e internações, com parâmetros para todas as fases do Plano São Paulo. Se a ocupação de UTIs superar 80%, poderá haver recuo para a fase vermelha, com fechamento de atividades.

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