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O governador João Doria anunciou, nesta segunda-feira (27), novos critérios para o Plano São Paulo de retomada econômica e enfrentamento ao coronavírus. As regras começam a valer a partir da próxima sexta (31) e, segundo o governo estadual, visam garantir mais estabilidade no ajuste de fases, sobretudo na transição da amarela para a verde.
“O objetivo é aprimorar o plano para torná-lo mais eficiente e adequado à realidade que vivemos neste momento da pandemia”, disse o governador João Doria. “O Plano São Paulo é eficiente exatamente por ser uma ferramenta dinâmica, e não estática, de enfrentamento a pandemia. E por isso é reconhecido pelos mais renomados e respeitados cientistas”, acrescentou Doria.
Agora, para uma região avançar à fase verde, poderá apresentar ocupação de leitos de UTI entre 70% e 75%. Até então, para passar à fase e expandir as flexibilizações da quarentena, era preciso que as regiões alcançassem ocupação de leitos inferior a 60%. Segundo o governo estadual, a medida permite que os municípios liberem leitos de UTI reservados a pacientes graves com coronavírus para outras especialidades médicas que tiveram o atendimento adiado ao longo da pandemia.
Além de cumprir com o limite de ocupação, para avançar à fase verde do Plano SP será preciso permanecer por 28 dias consecutivos na fase amarela – o Alto Tietê, por exemplo, entrou na fase amarela em 13 de julho e, portanto, só poderia avançar à fase verde a partir de 10 de agosto, caso apresente, na ocasião, a ocupação de leitos permitida.
Outra atualização é que os indicadores de variação das internações e variação dos óbitos passarão a exigir números absolutos por 100 mil habitantes. Os novos índices ainda serão aprovados pelos especialistas do Centro de Contingência de coronavírus nesta terça (28), mas devem ficar abaixo de entre 30 e 40 internações e de três e cinco mortes por 100 mil habitantes.
“Essa calibragem técnica é para promover estabilidade e só fazer transições de fase no momento correto”, declarou a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. “Esses fatores absolutos são indicadores que têm sido utilizados mundialmente e que, na discussão do Centro de Contingência, insistiu-se nessa ‘trava’ além das quatro semanas”, completou.