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A Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal de Mogi das Cruzes, atendeu 38 ocorrências nos meses de janeiro e fevereiro, segundo informações da Prefeitura. Os atendimentos resultaram na prisão de seis pessoas.
De acordo com a administração municipal, 21 das ocorrências envolveram mulheres acompanhadas pelo grupamento. Nos demais casos, houve o atendimento a denúncias recebidas durante o patrulhamento ou pelo telefone 153, que funciona 24 horas por dia.
A Patrulha Maria da Penha de Mogi das Cruzes realiza o acompanhamento das vítimas que possuem medidas protetivas concedidas pela Justiça. Atualmente, 174 vítimas de violência doméstica são acompanhadas pela Patrulha, por meio de rondas nas regiões de residência e local trabalho das mulheres acompanhadas, bem como com contatos telefônicos com elas.
Segundo a Prefeitura, nos últimos dois meses, o grupamento realizou 585 rondas nas regiões próximas às residências e aos locais de trabalho das atendidas.
Já durante todo o ano de 2022, a Patrulha Maria da Penha em Mogi das Cruzes realizou 2.999 rondas, 44 prisões em flagrante e atendeu 90 ocorrências, segundo informações da administração municipal.
“A violência contra a mulher é um problema que, infelizmente, está presente em todo o Brasil e merece uma atenção especial dos órgãos de atendimento social e de segurança. A Patrulha Maria da Penha é parte importante nas ações da Prefeitura de Mogi das Cruzes no enfrentamento à violência contra a mulher, que busca oferecer mais segurança a estas vítimas para que elas possam seguir suas vidas”, afirmou o secretário municipal de Segurança, Toriel Sardinha.
A Guarda Municipal atende ocorrências pelo telefone 153, que funciona 24 horas por dia.
O atendimento à mulher vítima de violência doméstica é realizado de forma intersetorial na estrutura da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Dentro da Secretaria Municipal de Assistência Social, o município conta com uma unidade de acolhimento provisório para mulheres, acompanhadas ou não de seus filhos, em situação de ameaça ou risco de morte em razão da violência doméstica ou familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral.
São 20 vagas e o endereço é sigiloso, para a segurança das abrigadas e de seus filhos. O funcionamento é ininterrupto e conta com equipe multidisciplinar para atendimento e apoio (Psicóloga, Assistente Social e Educadoras Sociais).
Os contatos com o serviço são feitos em atendimento nas Delegacias de Defesa da Mulher ou em Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). Além de proteger, atender e acolher, o abrigo também desenvolve algumas atividades e encaminhamentos que visam propiciar o início da reestruturação da vida e a superação da situação de violência. Os telefones de contato para o serviço são 4728-1878 ou 4725-9826.
As pessoas em situação de vulnerabilidade social e que precisam de auxílio podem procurar a Secretaria de Assistência Social, para inscrição no Cadastro Único e possível inserção em programas de transferência de renda. A Prefeitura também disponibiliza cursos profissionalizantes gratuitos, por meio de programas como Acessuas/ Conduz, também da Assistência Social e também por iniciativa do Fundo Social.
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