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MOGI DAS CRUZES

Oscilação no Plano SP gera incerteza ao comércio, diz Associação Comercial de Mogi



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A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) desaprovou a reclassificação do Plano SP anunciada nesta sexta-feira (26) pelo governo estadual. Segundo a entidade, as constantes mudanças no plano de retomada das atividades geram perdas e incertezas ao comércio.


Na visão da ACMC, as alterações, que entram em vigor na próxima segunda (1), praticamente inviabilizam que os comerciantes planejem os estoques, ações e rotinas de trabalho.


“Com estas mudanças a população fica desacreditada no governo. As alterações nas fases a cada hora dificultam qualquer tipo de planejamento e ações das empresas, principalmente, no que se refere aos colaboradores, o que pode gerar problemas jurídicos e trabalhistas”, afirma a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.


Na fase laranja, lojas de ruas, shoppings, restaurantes, salões de beleza, academias, cinemas e teatros, poderão funcionar com 40% da capacidade durante o período de 8 horas diárias, entre às 6h e 20h. Nesta fase, o consumo local em bares está proibido. As regras de segurança sanitária, que incluem, distância social, uso de máscara e higienização das mãos, continuam em vigor.


Além da nova reclassificação, que reduz o horário de funcionamento dos comércios até no máximo às 20 horas, todo estado contará com restrição de circulação entre às 23h e 5h. A medida segue até o dia 14 de março. No período, uma força tarefa formada pela Polícia Militar, Vigilância Sanitária e o Procon, atuará para reforçar a fiscalização, especialmente, quando houver grupos de pessoas e aglomerações. Quem for pego fora de casa no horário de restrição e não comprovar o motivo, poderá receber uma multa.

A ACMC defende, ainda, que campanha de vacinação seja reforçada, para que as pessoas fiquem seguras e a economia volte a girar. “Apenas com a vacinação em massa conseguiremos superar esta pandemia. É necessário reforçar a campanha de imunização e adquirir mais doses. Hoje, contamos com apenas duas vacinas, este cenário tem que mudar”, diz Fádua Sleiman.

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