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Operação contra roubo de combustível prende suspeitos em Arujá, Guararema e Santa Isabel



Dez pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (1º) em uma operação da Polícia Civil (PC/SP) chamada Trupanon, que tinha como objetivo deter uma organização criminosa responsável por perfurar e furtar combustíveis de dutos nas cidades de Guarulhos, Arujá, Guararema, Santa Isabel, entre outros municípios da região metropolitana.



Com as provas obtidas foi possível contabilizar dez perfurações em diferentes cidades e constatar que foram furtados entre 5 e 7 mil litros de combustível por ação criminosa. Os alvos da quadrilha eram nafta, diesel, gasolina, álcool e querosene de aviação, o que resultou em prejuízo de, pelo, R$ 4 milhões.



(Crédito: Divulgação / SSP-SP)

As investigações que resultaram na identificação do grupo se deram após a prisão em flagrante de sete pessoas em agosto de 2018, na cidade de Guarulhos. Os trabalhos da operação, que foi batizada como Trupanon, incluíram inteligência policial, buscas em campo e cruzamento de informações.



Entre os presos está o líder da quadrilha e dois funcionários de uma empresa responsável pelo transporte e a logística de combustível, que repassavam informações privilegiadas aos criminosos. Quatro pessoas ainda estão foragidas.



“Nós não estamos tirando das ruas apenas uma quadrilha que praticava furtos. Estamos livrando a sociedade de um enorme risco”, afirmou o delegado Milton Burguese de Oliveira. “Todas as vezes que eram realizadas perfurações havia a presença de solda e calor no duto, o que poderia ter gerado explosões e ceifado a vida de muitas pessoas que vivem na região”, disse ele.

A Polícia Civil informa que durante a operação também foram cumpridos 45 mandados de busca e apreensão nas residências e estabelecimentos ligados aos suspeitos. Em nove postos fiscalizados, foram apreendidos computadores, veículos, valores em dinheiro, pen drives, celulares, tablets e documentos que comprovam a participação dos investigados.

A polícia também constatou que além de comprar combustível ilegal, os postos envolvidos no esquema eram responsáveis pela adulteração das substâncias.

(Crédito: Divulgação / SSP-SP)
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Por Leandro Cesaroni

Jornalista graduado pela FIAM e pós-graduado em jornalismo cultural pela FAAP

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