A Polícia Militar Ambiental autuou, no último sábado (22), dez pessoas durante a Operação Golfier, deflagrada com o objetivo de coibir a pratica de soltura de balões. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), os trabalhos foram realizados em Suzano, Poá, na capital e outras cidades da Grande São Paulo e interior.
O nome da ação, que faz parte da Operação Corta-Fogo deflagrada com a participação de diversos órgãos públicos estaduais, faz referência aos irmãos Montgolfier: Joseph-Michel e Jacques-Étienne, inventores franceses, que construíram o primeiro balão tripulado do mundo em 1783.
As atividades contaram com o empenho de aproximadamente 50 militares do 1º Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb) que atuaram especificamente nas cidades de Suzano, Poá, São Paulo, Campinas, Embu-Guaçu, Guarulhos, Itapevi, Jundiaí, Osasco e Ribeirão Pires.
Segundo a SSP-SP, os locais-alvos foram selecionados por meio de um planejamento prévio, apoiado em um mapeamento das denúncias que chegam à unidade. Ao todo, dez pessoas foram autuadas por fabricação e resgate de balões, gerando um montante de R$ 510.000,00 em multas. Ainda foram apreendidos 22 balões, além de outros materiais como fogos de artifícios, um maçarico, mais de 1.500 lanternas e dez bandeiras.
A Polícia Ambiental reforça que fabricar, vender, transportar e soltar balões são crimes apenados com até três anos de detenção, além de cada infrator receber multa de R$ 10 mil por balão. É importante ressaltar que a prática de balão se estende de seu lançamento ao ar até sua captura. Portanto, aquele que estiver da posse desse material, mesmo que apenas capturando, está sujeito à multa. Além de seus efeitos incendiários, os balões colocam em risco o tráfego aéreo, cuja pena varia de dois a cinco anos de detenção.