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Mulheres representam 15% da força de trabalho em indústrias do Alto Tietê

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Mulheres representam, em média, 15% da força de trabalho em indústrias do Alto Tietê, segundo dados da plataforma Empoderamento das Mulheres – Trabalho e Valorização.


De acordo com os dados, a cidade de Guararema reúne o maior percentual de mulheres no setor industrial da região (29,64%), seguida por Ferraz de Vasconcelos (28,75%) e Itaquaquecetuba (25,53%).

A plataforma foi lançada pelo Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) por meio do Sesi (Serviço Social da Indústria) Paraná em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres.


As informações levam em consideração os números referentes ao ano de 2021 obtidos por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego.

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De acordo com informações do Portal Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), no Brasil, o segmento industrial que mais emprega mulheres é o de confecção e artigos do vestuário, com 75% das contratações. O setor de produtos farmoquímicos aparece em seguida com 57% das vagas ocupadas pelas trabalhadoras, além da fabricação de produtos diversos (46%) e produtos têxteis (45%).

A indústria, que é um espaço tradicionalmente masculino, vem ao longo das últimas décadas mudando o cenário, impulsionada, em partes, pela implantação da política de ESG (Ambiental, Social e Governança, em português) adotada por cada vez mais empresas.

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“As mulheres na indústria ocupam diversos cargos, desde postos na produção, nos escritórios e até os cargos de gerência e diretoria. As práticas de ESG buscam criar um ambiente plural que parte da contratação de mais mulheres para todos os cargos. A estratégia traz grandes vantagens competitivas, pois abre oportunidade para novos talentos, gerando mais ganhos e desenvolvimento”, disse o diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Alto Tietê, José Francisco Caseiro.

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A Educação também é um ponto de vantagem para as trabalhadoras da indústria, que buscam mais qualificação – 15% são graduadas, enquanto o percentual de homens com ensino superior é de 13%. Segundo levantamento da ONU, líderes femininas nas empresas têm resultados até 20% melhores que os homens.

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