Mogi das Cruzes registrou, na última semana, a menor média de casos confirmados de coronavírus desde junho, antes da cidade entrar no estágio mais agudo da pandemia.
De acordo com dados disponibilizados pela Prefeitura, entre 2 e 8 de novembro foram contabilizados 162 novos casos de Covid-19 no município. A média não era alcançada desde a semana entre 8 e 14 de junho, quando foram registrados 158 casos em Mogi.
No pico da disseminação do vírus, em agosto, a cidade chegou a contabilizar mais de 600 casos por semana. Se considerados os casos ‘represados’ pelo Governo do Estado ou as testagens em massa feitas por laboratórios particulares, esta estatística pode saltar para mais de 1.000 casos em uma única semana. Confira no gráfico abaixo.
Ainda de acordo com os dados da Prefeitura, nos últimos sete dias foram registradas 11 mortes por coronavírus em Mogi das Cruzes. Embora ainda seja um número alto, uma análise mais ampla indica que a média de óbitos também vem caindo na cidade. Na semana anterior, entre 26 de outubro e 1 de novembro, foram cinco vítimas fatais da doença; entre 19 e 25 de outubro foram oito.
Na fase mais crítica da pandemia, Mogi chegou a contabilizar mais de 20 óbitos por semana, segundo as estatísticas disponibilizadas pela administração municipal.
Até o momento, 9.972 pessoas testaram positivo para Covid-19 na cidade, das quais 439 morreram, 8.985 estão curadas e 547 são casos ativos. Outras 2.398 estão aguardando resultados de exames para saber se estão com coronavírus.
A faixa etária com maior número de vítimas fatais é entre 70 e 79 anos, com 131 óbitos, seguida por 60 a 69 anos, com 107 mortes. A Prefeitura aponta, ainda, que 250 dos mortos eram homens e 189 mulheres. Além disso, 372 já possuíam comorbidades, ao passo que 67 não.
Com relação à ocupação hospitalar, a administração municipal indica que 36 dos 76 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) estão disponíveis, o que representa 47,3%. Dos 83 leitos de enfermaria, 20 estão à disposição de pacientes com Covid-19, ou seja, 24%.
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