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De janeiro a dezembro de 2019, a cidade de Mogi das Cruzes perdeu 1.525 postos de trabalho, segundo balanço divulgado pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
O setor que mais teve postos fechados foi, disparado, o de serviços, que deixou de contar com 1.168 trabalhadores. Na sequência, vem o da indústria de formação, com 435 postos a menos; seguido pelo de administração pública, que perdeu 122 trabalhadores; o de agropecuária, extração vegetal, caça e pesca, que perdeu 89; o de serviços industriais de utilidade pública, com 39 postos a menos; e o de extrativa mineral, com saldo negativo de 33 postos.
Os únicos setores que fecharam o ano com saldo positivo foram o da construção civil, com 272 postos criados; e o do comércio, que criou 89 novas vagas.
Mogi das Cruzes não apresentava saldo negativo de postos de trabalho desde 2016, quando perdeu 3.165 trabalhadores. Em 2017, o saldo foi de 1.652 novas vagas e, em 2018, foram criados 1.902 postos. Veja no gráfico abaixo.
Alto Tietê
O resultado na geração de postos de trabalho apresentado em Mogi das Cruzes no ano de 2019 está bem abaixo do que foi registrado em outras cidades da região do Alto Tietê.
Suzano, por exemplo, fechou o ano com saldo positivo de 4.917 postos. Em Itaquaquecetuba foram criados 743 postos. Em Poá, 521 postos. Em Arujá, 509. Em Guararema, 136. Ferraz de Vasconcelos também fechou o ano com saldo positivo de 92 postos. Em Biritiba Mirim foram seis novos postos.
Os municípios de Salesópolis e Santa Isabel também fecharam o ano no vermelho, no entanto, perderam menos postos de trabalho: 6 e 113, respectivamente.
Brasil
Em nível nacional, o país registrou a criação de 644 mil vagas de emprego formal no ano passado, 21,63% a mais que o registrado em 2018. De acordo com o Ministério da Economia, é o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013.
Todos os oitos setores da economia registraram saldo positivo no último ano. O destaque ficou com o setor de serviços, responsável pela geração de 382,5 mil postos. No comércio, foram 145,4 mil novas vagas e na construção civil, 71,1 mil. O menor desempenho foi o da administração pública, com 822 novas vagas.
No recorte geográfico, as cinco regiões fecharam o ano com saldo positivo. O melhor resultado absoluto foi o da Região Sudeste, com a criação de 318,2 mil vagas. Na Região Sul, houve abertura de 143,2 mil postos; no Nordeste, 76,5 mil; no Centro-Oeste, 73,4 mil; e no Norte, 32,5 mil. Considerando a variação relativa do estoque de empregos, as regiões com melhores desempenhos foram Centro-Oeste, que cresceu 2,30%; Sul (2,01%); Norte (1,82%); Sudeste (1,59%) e Nordeste (1,21%).
Em 2019, o saldo foi positivo para todas as unidades da federação, com destaque para São Paulo, com a geração de 184,1 mil novos postos, Minas Gerais, com 97,7 mil, e Santa Catarina, com 71,4 mil.
De acordo com o Caged, também houve aumento real nos salários. No ano, o salário médio de admissão foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desligamento, de R$ 1.791,97. Em termos reais (considerado o deflacionamento pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC), registrou-se crescimento de 0,63% para o salário médio de admissão e de 0,7% para o salário de desligamento, na comparação com novembro do ano passado.
*com informações da Agência Brasil