Nos últimos cinco dias de dados contabilizados pela Prefeitura, a cidade de Mogi das Cruzes registrou 466 casos confirmados do novo coronavírus, a média mais alta alcançada pelo município desde o início da pandemia. A marca foi atingida entre 21 e 25 de julho.
Para efeito comparativo, os maiores picos haviam acontecido entre 7 e 11 de julho, quando foram contabilizados 313 novos casos; entre 25 e 29 de junho, quando 287 pacientes testaram positivo para a doença; e entre 26 e 30 de maio, quando 277 novos casos foram somados às estatísticas.
Vale ressaltar que o balanço não considera os dados de 3 de julho, data em que a administração municipal identificou um laboratório contratado para testagem de colaboradores da área de segurança do Estado e seus familiares que, em um único dia, fez o lançamento de 250 novos casos, referentes a coletas realizadas entre 16 de maio e 27 de junho.
Confira a evolução de casos de coronavírus em Mogi das Cruzes no gráfico disponibilizado pela Prefeitura:
Até o momento, 3.599 pessoas testaram positivo para a Covid-19 em Mogi, sendo que 232 morreram, 2.136 se recuperaram e 1.231 seguem com o vírus ativo. Além disso, 1.901 pacientes aguardam resultados de exames para saberem se estão infectados.
De acordo com a Prefeitura, a taxa atual de ocupação de leitos de enfermaria na rede pública é de 34,4% e, no total, somando a rede privada, de 44,1%. Já em relação aos leitos de UTI, a taxa de ocupação na rede pública é de 62,3% e, a total, de 59,3%.
Perfil das vítimas fatais
Do total de pessoas que vieram a falecer em decorrência da Covid-19 na cidade de Mogi das Cruzes, 134 eram homens e 98 mulheres.
A faixa etária com mais óbitos é de 70 a 79 anos de idade, com 65 mortes; depois vem a de 60 a 69 anos, com 58 mortes. Não foi registrado nenhum óbito de pessoas com menos de 20 anos.
Ainda segundo os dados publicados pela Prefeitura de Mogi das Cruzes, das 232 vítimas fatais, 200 já possuíam comorbidades que podem favorecido a complicação do quadro clínico.