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Mais de 300 obras são habilitadas para o 7º Salão de Artes Plásticas de Mogi das Cruzes

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Foi publicado no site da Secretaria de Cultura e Turismo de Mogi das Cruzes o resultado da primeira etapa de seleção do edital 011/2020, do 7º Salão de Artes Plásticas de Mogi das Cruzes. Esta primeira fase se refere à habilitação dos inscritos, após análise documental. Ao todo, foram habilitados 134 artistas e 311 obras, sendo 55 da modalidade acadêmica e 256 da modalidade contemporânea.


A mostra tem abrangência nacional e atraiu inscrições de um total de 12 estados brasileiros. Além de São Paulo, inscreveram-se nela artistas e obras do Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Pernambuco, Bahia, Goiás, Piauí, Paraíba e Alagoas. Especificamente de Mogi das Cruzes, foram 46 artistas inscritos e habilitados, com 100 obras no total, sendo 37 da modalidade acadêmica e 63 da modalidade contemporânea.

As obras habilitadas agora passarão pelas etapas de pré-seleção e classificação, que serão feitas por renomados profissionais das artes plásticas e segmentos culturais, por meio de uma comissão julgadora. A previsão é que o processo como um todo se encerre em outubro, porém as datas estão sujeitas a alteração. Devem entrar em exposição até 28 obras, sendo 14 em cada modalidade.

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Haverá premiação em dinheiro para quem ficar nas cinco primeiras colocações: R$ 1.200 para o primeiro colocado, R$ 1.100 para o segundo, R$ 1.000 para o terceiro, R$ 900 para o quarto e R$ 800 para o quinto colocado. Também serão entregues dois diplomas e medalhas de menção honrosa, mais certificado de participação para todos os selecionados.


A previsão é que a abertura e premiação do 7º Salão de Artes de Mogi das Cruzes ocorram no dia 7 de novembro deste ano. Vale lembrar que o formato do evento será definido em direta conformidade com as orientações das autoridades que acompanham e regram os desdobramentos referentes à frente de combate à pandemia causada pelo novo Coronavírus.

O 7º salão de Artes Plásticas de Mogi das Cruzes tem por objetivo fomentar, promover e difundir a produção artística, estimular a reflexão e o intercâmbio de ideias no campo das artes visuais, contribuindo para a formação de público e construção da história da arte no país.

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O evento obedece ao Decreto nº 19.013/2020 (Calendário de atividades e Eventos da Secretaria de Cultura e Turismo) com observância na Lei Municipal nº 7.536, de 12 de dezembro de 2019 (Plano Municipal de Cultura) e Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Sobre o patrono

Assim como em anos anteriores, a escolha do patrono se deu por meio de uma pesquisa online, que permaneceu aberta entre os dias 30 de abril e 30 de junho deste ano. A edição deste ano vai prestar homenagem ao artista plástico falecido no ano de 1992, Sussumu Aramaki.

Sussumu nasceu no dia 1º de maio de 1917 no Japão, na cidade de Yahata e chegou ao Brasil aos 16 anos, ao lado de seus familiares, pai, mãe e três irmãos. Todos foram trabalhar na lavoura, com a plantação de café e passaram por cidades como Cravinhos, São Pedro, Quintana e Pompéia, até que em 1967 chegaram à Mogi das Cruzes.

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Em Mogi, Sussumu passa a ser comerciante e inicia a prática de pintar telas em locais públicos, com especial apreço por retratar a cidade e a natureza. Autodidata, pintava o que via em locais abertos e de acesso ao público, como praças e ruas.

Fez parte do CEF (Centro de Estudos Folclóricos), ao lado dos amigos e alunos que conquistou na cidade, como Olga Nóbrega, Heraldo Moraes, João Castilho Neto, entre outros. Com eles, começou a participar de salões e exposições, apresentando seu trabalho ao público ávido por arte. Também foi membro da Academia de Belas Artes de São Paulo.

Aos 72 anos, aprendia e praticava a pintura clássica, quando conheceu o pintor Barros – O Mulato, de quem se orgulhava pelos traços apresentados em sua arte.

Foi casado com Masako e teve sete filhos: Tsunehissa, Momoyo, Keiko, Luiza, Teresa, Helena e Alice. Faleceu no dia 20 de julho de 1992.

(Informações extraídas da obra O ABC do Pintor Sussumu Aramaki, de Nyssia Freitas Meira – 2008 e fornecidas por familiares do artista)

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