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MOGI DAS CRUZES

Justiça proíbe temporariamente interdição de passagem de nível em Mogi das Cruzes



A Justiça acatou, na última sexta-feira (31), um pedido da Prefeitura de Mogi das Cruzes e proibiu a CPTM (Companhia de Paulista de Trens Metropolitanos) de fechar a passagem de nível localizada na Rua Doutor Deodato Wertheimer, na região central da cidade, conforme anunciado na última semana.



Com a decisão, a passagem de nível, que seria definitivamente interditada neste domingo (2), não poderá ser fechada pelos próximos 60 dias.

O prefeito de Mogi, Caio Cunha, comemorou a decisão da Justiça nas redes sociais e afirmou que, na próxima semana, vai se reunir com o diretor-presidente da CPTM, Pedro Moro. “No próximo dia 7 de janeiro eu tenho uma reunião com o presidente da CPTM e a ideia é construir de forma responsável, coletiva e, principalmente, respeitando a população de Mogi das Cruzes e os comerciantes locais. Vamos trabalhar para resolver isso da melhor forma”.


De acordo com a CPTM, o encerramento da passagem é fundamental para “aumentar a velocidade de circulação dos trens e diminuir o intervalo médio entre composições no trecho entre Mogi das Cruzes e Guaianases dos atuais oito para sete minutos, beneficiando os mais de 680 mil passageiros de toda a Linha 11-Coral e dos municípios de Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos e São Paulo, além dos passageiros do próprio município”.



“As passagens em nível são estruturas incompatíveis com as atuais características operacionais da CPTM e da Linha 11-Coral, seja no aspecto técnico (pela necessidade de diminuir a velocidade de circulação dos trens, o que, por sua vez, tem como consequência o aumento do tempo de viagem e a interferência nos intervalos entre um trem e outro), como também na questão da segurança operacional, com risco de acidentes”, disse Vagner Rodrigues, Gerente de Operação da companhia.

Ao saberem do fechamento da passagem de nível na Rua Doutor Deodato Wertheimer, comerciantes e moradores da região lançaram um abaixo-assinado virtual contra a interdição da passagem, o que, segundo eles, poderia prejudicar as vendas no comércio e dificultar a vida de quem mora na região e precisa atravessar para o outro lado da linha férrea.

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