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Indústrias do Alto Tietê registram primeira queda em exportações do ano

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As indústrias do Alto Tietê fecharam o terceiro trimestre com US$ 764 milhões em produtos exportados. O resultado representa um movimento médio mensal de mais de US$ 84 milhões.


Apesar do resultado, o volume de exportações das oito cidades que integram o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Alto Tietê (Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano) recuou 2,4% em relação ao mesmo período de 2022, quando a região vendeu US$ 783,2 milhões em produtos. Essa é a primeira queda registrada no ano e foi compartilhada por 25 das 39 diretorias regionais do Estado.

“Alguns fatores macroeconômicos influenciaram na retração das exportações com resultado na menor demanda pelos produtos da região. Enquanto alguns mercados começam a ser acomodar após o período pandêmico, situação que também é vivida pelo Brasil, outros países tiveram o poder de compra comprometido, como a Argentina, uma das principais parceiras econômicas do Alto Tietê, que está em um momento de eleições presidenciais, cenário que mexe com o mercado e interfere na atividade econômica”, avaliou o diretor regional do CIESP Alto Tietê, José Francisco da Silva Caseiro.

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Os resultados contabilizados pelo estudo do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), baseado em dados das regionais do CIESP apontam que no mês de setembro os principais produtos exportados pela região foram papel e cartão (20,7%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (20,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,2%).


Os Estados Unidos foram os principais destinos das remessas da região respondendo por quase um quarto (24,5%) de todas as vendas realizadas pelas empresas. Na sequência vêm Argentina (16,6%) e Chile (6%).

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Importações

Nos nove primeiros meses do ano, as importações do Alto Tietê alcançaram US$ 1.237,2 bilhão, volume 1,7% menor que o gerado no mesmo intervalo do ano passado, quando foi movimentado US$ 1.258,5 bilhão em produtos.

As importações regionais se concentraram na compra de veículos automóveis, tratores (21%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (20,9%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,7%), especialmente da China (16,9%), da Alemanha (16%) e do Japão (12,2%).
As exportações do Estado fecharam o terceiro trimestre com US$ 55.673 bilhões, uma tímida alta de 0,1% em comparação com US$ 55.600 bilhões conquistado no mesmo intervalo de 2022. Já as importações caíram 11,8% no período, saindo de US$ 61.685 bilhões para US$ 54.394 bilhões.

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