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Indústria do Alto Tietê projeta crescimento de 2% para 2025


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Um dos principais polos de desenvolvimento do Estado, a indústria de transformação do Alto Tietê acompanha a tendência nacional e estima um crescimento de 2% ao longo de 2025. A projeção está amparada nos resultados positivos alcançados em 2024, principalmente no mercado internacional. Em 12 meses, a região superou a marca de US$ 1.025 bilhão em exportações.


José Francisco Caseiro, diretor regional do CIESP Alto Tietê, destaca que o setor industrial local tem se fortalecido, e a expectativa é que o crescimento persista de forma progressiva em 2025. No entanto, ele alerta que a alta nas taxas de juros pode impactar o crédito e o consumo, o que, especialmente no primeiro semestre, pode reduzir o potencial de crescimento do setor.  


O dirigente também ressalta a importância de incluir a industrialização na agenda dos novos gestores municipais, a fim de garantir mais investimentos e oportunidades para a região. “As perspectivas para o Alto Tietê, assim como para o Brasil, dependem de uma combinação de fatores internos e externos. Contudo, a expectativa é de que a trajetória de crescimento continue sólida, com desafios a serem superados de forma estratégica”, analisa.


Os resultados da balança comercial do Alto Tietê em 2025 mostram que o desempenho das vendas no mercado externo foi impulsionado por produtos como máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (21,8%), papel e cartão (20,6%) e máquinas e materiais elétricos (8,8%), segmentos que continuam com forte presença no mercado internacional. O saldo final das exportações foi de US$ 1.025 bilhão, o que corresponde a uma pequena retração – 0,8% – em comparação com 2023, quando o volume alcançou US$ 1.033 bilhão.


O desempenho da balança, no entanto, foi favorecido pela queda nas importações, que somaram US$ 1.335 bilhão – uma retração de 15,4% em relação ao ano anterior (US$ 1.579 bilhão). Essa diminuição reflete, em grande parte, a redução da dependência de produtos do mercado internacional. Apesar disso, o valor das importações continua bem distribuído, com China, Japão e Estados Unidos figurando como os principais fornecedores da região.  

As projeções da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é de que 2025 seja o segundo ano consecutivo de crescimento para a indústria da transformação, um marco que não se via desde o biênio 2017-2018.  “A recuperação do setor, impulsionada pela modernização tecnológica, investimentos em novos processos produtivos e o fortalecimento das cadeias globais de suprimentos, tende a seguir sua trajetória na região, com crescimento gradual, porém consistente”, conclui o diretor do CIESP Alto Tietê.

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