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CULTURA

Grupo mogiano abre inscrições para festival on-line de curtas-metragens



Após realizar em fevereiro, em Mogi das Cruzes, a primeira edição de seu festival de curtas-metragens, a banda Drama em Crise repagina o projeto – em meio a pandemia de coronavírus -, apresentando-o, dessa vez, de forma on-line e com o apoio da Secretaria da Cultura e do Turismo de Mogi das Cruzes, através do Movi.Ar (Mostra Virtual de Artes de Mogi das Cruzes).



Nessa segunda edição do festival, intitulado “Curta à Crise – Delírios de uma Quarentena”, serão exibidas apenas produções audiovisuais feitas durante o período de quarentena e reabertura.



Os curtas serão exibidos e apresentados num programa ao estilo “horror host”, que irá ao ar através da ferramenta de “estreia” no canal do YouTube e na página do Facebook da banda, no dia 31 de outubro (Halloween), ficando disponível no canal logo após o término da exibição simultânea.



Os organizadores enfatizam que os curtas podem ser feitos independente de experiência profissional e com qualquer equipamento e recurso disponíveis. Eles pedem somente que os participantes não criem aglomerações e nem desrespeitem as medidas de segurança durante a gravação e produção do curta-metragem.



As inscrições estão abertas e os curtas podem ser enviados até o dia 21 de outubro. Mais informações podem ser obtidas no site do Coletivo Poranduba.

1ª edição

 O 1º Festival de Curtas – Curta à Crise foi realizado em 14 de fevereiro de 2020 – antes da pandemia de Covid-19 -, na Mogi Overdrive, localizada no centro de Mogi das Cruzes.

Gabe Guimarães e Sérgio Jomori, organizadores do evento, o classificaram como surpreendente. “Foi uma iniciativa independente em prol da cultura que reuniu muitas pessoas em espaço democrático e cumpriu o seu objetivo”, afirmou a dupla, em uma nota divulgada no site do Coletivo Poranduba.

“Devido a situação atual da pandemia do Covid-19, tivemos a ideia de realizar uma edição de quarentena do festival, acreditando que podemos colaborar com a movimentação artística e cultural nesses tempos de relativa estagnação”, diz a nota, acrescentando em seguida: “Acreditamos que a produção audiovisual pode ser uma peça poderosa para o fomento da cultura, para gerar uma movimentação artística e para promover uma reflexão criativa e crítica sobre o momento que vivemos”.

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Por Leandro Cesaroni

Jornalista graduado pela FIAM e pós-graduado em jornalismo cultural pela FAAP