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MOGI DAS CRUZES

Especialista da UMC alerta sobre doenças respiratórias no inverno



O inverno chegou e as doenças respiratórias nessa época mais fria se tornam mais comuns. Nesse período do ano, acontece a diminuição das chuvas em algumas regiões como o Alto Tietê, o que deixa a umidade relativa do ar muito mais baixa e acarreta na maior concentração de poluentes na atmosfera. A amplitude térmica, resultado de noites frias e de dias quentes, também acaba influenciando na saúde.



Segundo a professora da UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), pneumopediatra, Mariângela Faria Cardoso Teixeira, além de todos esses fatores, os ambientes acabam ficando mais fechados por causa das baixas temperaturas e, com isso, a transmissão de vírus de uma pessoa para outra ocorre com mais facilidade. “Esse fechamento dos ambientes piora os problemas em pacientes crônicos, com asma, rinite, mas também é causador de gripes, resfriados, sinusites, pneumonias em pacientes com ou sem fatores de pré-disposição”, relata.



A médica também explica que ainda existe a questão da sazonalidade de alguns vírus, ou seja, alguns circulam mais nesse período, como os vírus da Influenza, o H1N1, o H3N2, e os do subtipo da Influenza B, que causam a gripe. “Tem também o vírus que causa a bronquiolite viral aguda, muito comum em bebês. Em 2020, como as pessoas ficaram muito em casa por causa da pandemia, a circulação desses vírus sazonais ficou bem baixa. No entanto, esse ano a realidade é outra. Há muitos casos de influenza e de bronquiolite com internações de bebês em enfermaria e em Unidades de Terapia Intensiva (UTI)”, informa.



Nesse contexto, a professora deixa algumas dicas importantes para evitar o contágio por tais doenças. “A ventilação adequada dos ambientes, higiene das mãos, evitar aglomerações, aumentar a hidratação, umidificar as narinas e ter uma alimentação adequada para manter a imunidade são fatores que diminuem a possibilidade de contágio por vírus como os da gripe. A atividade física também é importante para todos os pacientes, em especial para aqueles com doenças crônicas. Outro fator imprescindível é manter a vacinação em dia. Ações simples, mas que fazem toda diferença”, finaliza.



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