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“Aguçar os sentidos do visitante, proporcionando uma completa experiência sensorial, ao público de uma forma geral e também a pessoas com algum tipo de deficiência”. Este era o objetivo da Prefeitura de Mogi das Cruzes quando anunciou, em fevereiro de 2017, a construção do jardim sensorial no Parque Centenário.
A previsão inicial para entrega do novo espaço era de seis meses, ou seja, até julho de 2017. Acontece que passaram-se quase dois anos e ele ainda não foi entregue à população. O custo para criação foi de R$ 309.256,42, sendo R$ 185.510,00 do governo federal e R$ 123.746,42 de verba do município.
A empresa contratada mediante licitação e que está, portanto, responsável pelas obras, é a Topus Terra.
“O jardim já está pronto há mais de seis meses e continua fechado”, afirmou Marilucia de Mello, leitora do Notícias de Mogi que costuma frequentar o parque quase todos os dias para caminhar. “Será que estão esperando completar dois anos para inaugurar?”, questiona ela.
Segundo nota da Prefeitura divulgada no início das obras, além de plantio de árvores e amplo trabalho de paisagismo, o jardim teria também mobiliário e equipamentos específicos, como um espelho d’água.
Confira mais detalhes sobre o jardim prometido pela Prefeitura:
“O jardim sensorial será implantado em uma ampla área, logo após o Centro de Informações Turísticas, no sentido de quem está chegando ao parque. Pelo caminho, o visitante encontrará espécies como lavanda, girassol, bela emília, orquídea bambu, jasmim trepadeira, cravos, violetas, gerânios, petúnias, acerola, pitanga , uvaia, dama da noite e ingá.
O passeio será entremeado por decks, que remetem ao descanso e à contemplação, com a presença floreiras e bancos. Em um desses decks, será construído um espelho ‘água, elemento este que, além de complementar o paisagismo, contribui para amenizar as altas temperaturas, tornando o ambiente mais agradável.
O jardim contará também com uma horta, onde serão plantadas ervas, temperos e espécies comestíveis, como camomila, orégano, erva doce, alecrim, hortelã, tomilho, erva cidreira, manjericão, coentro, mirra, calêndula, morango, bola de neve mexicana, rosinhas-de-sol, orelha-de-elefante, romã, laranja kinkan e cavalinha.
Todo o espaço será margeado por uma cerca viva que, além da função da delimitação física, servirá também para tornar o jardim mais aconchegante, fresco e bonito. O projeto compreende ainda muros ecológicos, próximos a locais que receberão o plantio de árvores. Além das espécies já citadas, o jardim terá ainda araçá, grumixama, primavera e jabuticabeira”.