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Desde o início do mês, qualquer morador de Mogi das Cruzes sintomático pode realizar o teste de coronavírus mediante solicitação do médico assistente. De acordo com a Prefeitura, há exames disponíveis na Rede Básica, mas as indicações dependem do período inicial dos sintomas e outros critérios que somente o profissional pode analisar.
Até o mês passado, o exame era indicado apenas para profissionais de saúde e segurança em atividade, pessoas com mais de 60 anos e portadores de doenças crônicas, no entanto, a deliberação 55/2020 da CIB (Comissão de Intergestores Bipartite) do Estado de São Paulo estendeu o recurso para qualquer indivíduo que apresente síndrome gripal com suspeita de Covid-19.
Os principais sintomas são febre acompanhada de alguma outra queixa, como tosse, dor de garganta, coriza, dificuldade respiratória, ausência de paladar ou ausência de olfato. Em crianças, considera-se também obstrução nasal e, em idosos, critérios específicos de agravamento como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
A realização dos exames está indicada somente a partir do terceiro dia do início dos sintomas, visto que a realização precoce não detecta o vírus, podendo apresentar resultado falso negativo. Entre três e sete dias de sintomas, o teste utilizado é o RT-PCR, que consiste na coleta de material do nariz e da garganta pelo swab. Neste caso, a amostra é encaminhada para análise ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e o resultado leva cerca de uma semana.
O teste rápido é indicado para pessoas sintomáticas após o sétimo dia a partir do início dos sintomas, preferencialmente a partir do 14º dia, quando a eficácia é ainda maior. Neste caso, o resultado fica pronto em 15 minutos.
“É muito importante esclarecer que o tratamento do paciente não depende do resultado do teste. Com base no histórico e nas queixas, o médico prescreve as medicações e tratamentos”, explica o secretário municipal de Saúde, Henrique Naufel.
Em todo o Estado de São Paulo, há um esforço para ampliação da testagem diagnóstica para Covid-19. O objetivo é oferecer subsídios para os serviços de saúde quanto à investigação laboratorial, utilização e interpretação dos testes sorológicos para a Covid-19 e padronização das condutas de isolamento. O recurso é importante, ainda, para apoiar os gestores na tomada de decisões e medidas de prevenção e controle da doença.
Mogi das Cruzes registrou, desde o início da pandemia na cidade, um total de 3.286 casos de mogianos infectados pelo novo coronavírus, dos quais, 2.127 já se recuperaram, 933 são casos ativos e, infelizmente, 226 vieram a óbito. O município ainda aguarda o resultado de 1.740 exames e investiga sete óbitos suspeitos de Covid-19. As taxas de ocupação de leitos de enfermaria é de 40,9% de UTI de 58,4%, em média, na cidade.