As cidades do Alto Tietê aguardam o envio das doses de vacina e insumos para iniciar a imunização dos grupos prioritários contra o coronavírus.
De acordo com o Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê), apesar do Estado de São Paulo já ter iniciado a campanha em alguns hospitais, ainda não foi divulgada a data oficial de quando os municípios terão o material necessário para começar a vacinação. A expectativa é de que as doses da vacina cheguem nesta semana.
Na primeira etapa, deverão ser priorizados os profissionais de saúde e idosos que vivem em asilos, conforme previsto no Plano Nacional de Imunização. Por isso, a direção do Condemat faz um apelo para que a população do Alto Tietê aguarde a divulgação oficial de cada cidade sobre a chegada dos imunizantes, bem como os públicos prioritários, locais e horários de vacinação.
“Recomendamos para a população que aguarde a divulgação oficial e não procure as unidades de saúde neste momento em que precisamos reforçar o distanciamento social, o uso de máscaras, bem como a higienização constante das mãos”, ressalta Adriana Martins, coordenadora da Câmara Técnica de Saúde do Condemat.
Segundo o consórcio intermunicipal, apesar de não terem recebido as vacinas, as cidades da região estão preparados para dar início à campanha utilizando espaços públicos alternativos, como escolas e ginásios, além do uso de unidades de saúde e do sistema de drive-thru no caso de alguns municípios.
“Os municípios já estão bem organizados para iniciar a campanha, porém ainda não têm informações de quando as doses e os insumos estarão disponíveis, nem a quantidade para cada cidade. Estamos aguardando o quantitativo para essa fase inicial dos trabalhadores da saúde e a definição exata do sistema de informação a ser utilizado”, explicou a coordenadora.
Na última semana, o Governo de SP detalhou o plano de logística da distribuição das doses de vacina, informando que para os municípios acima de 30 mil habitantes a vacina seria entregue diretamente, e para os demais as retiradas seriam semanais nos Grupos de Vigilância Epidemiológicos (GVE’s). Além dos profissionais da saúde, fazem parte do grupo prioritário os idosos (acima de 60 anos) e índios e quilombolas.