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Confira os setores que podem funcionar durante a quarentena em SP

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As medidas de isolamento social determinadas pelo Governo de São Paulo com o objetivo de combater o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) permitem o funcionamento de alguns setores. Um levantamento da Secretaria Estadual da Fazenda aponta que há 80 atividades que permanecem em funcionamento e que 74% dos estabelecimentos mantêm as inscrições estaduais ativas.


“É fundamental que essas informações sejam divulgadas por todos de forma correta. A desinformação, nesse caso, prejudica a economia e os empregos”, disse o governador João Doria em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (11) no Palácio dos Bandeirantes.

Vale lembrar que, em SP, a quarentena foi prorrogada até o dia 31 de maio. É a terceira vez que o governo estadual estende o prazo alegando não ter condições de flexibilizar o isolamento devido ao crescimento no número de mortes e casos confirmados de Covid-19.

Veja os setores que estão liberados a funcionar durante a quarentena em SP

  • Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal;
  • Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local;
  • Bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega (delivery) e que permitem a compra sem sair do carro (drive thru). Válido também para estabelecimentos em postos de combustíveis;
  • Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
  • Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;
  • Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais;
  • Segurança: serviços de segurança pública e privada;
  • Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
  • Construção civil, agronegócios e indústria: sem restrições.
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Retomada econômica


De acordo com João Doria, o início da retomada das atividades econômicas será norteado pelo “Plano São Paulo”, cuja construção tem levado em conta o diálogo permanente com o setor econômico. O Governo afirma que já recebeu e analisou contribuições de mais de 150 entidades e 250 empresas, que juntas apresentaram mais de 3 mil diretrizes e propostas. As medidas de retomada da economia deverão priorizar os setores de acordo com a vulnerabilidade econômica e empregatícia.


Os requisitos para a flexibilização da quarentena vão se basear em critérios técnicos, que incluem, como fatores principais, a redução sustentada dos números de novos casos de infecção pelo coronavírus por 14 dias e a manutenção da taxa de ocupação dos leitos de UTI em patamar inferior a 60%. As medidas são semelhantes às já adotadas por países como, por exemplo, Estados Unidos, Alemanha, Áustria e China.

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Um levantamento feito pela Secretaria da Fazenda aponta queda de 19% na arrecadação de ICMS no mês de março de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019, e que 27% do PIB foi afetado pela quarentena. O secretário da Fazenda, Henrique Meirelles, destacou que o efeito da pandemia é global e afeta a economia de São Paulo independentemente da quarentena.

“As avaliações mostram que mesmo que não tivesse a quarentena, estes setores estão afetados pela pandemia. Diversos setores que estão liberados para funcionar estão sofrendo queda de atividade. Isto é uma queda concreta de que os impactos se devem não à quarentena, mas principalmente à pandemia”, disse Meirelles.

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