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MOGI DAS CRUZES

Comércio de Mogi das Cruzes lamenta retorno para a fase amarela da quarentena



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As entidades que representam o setor do comércio em Mogi das Cruzes classificaram como negativo o retorno do Alto Tietê à fase amarela da quarentena, conforme anunciado pelo Governo de SP nesta segunda-feira (30). A medida endurece a restrição no horário de funcionamento e capacidade de público nos estabelecimentos.


A direção da ACMC (Associação Comercial de Mogi das Cruzes) avalia que o comércio deverá ser prejudicado com a regressão da cidade para a fase amarela. “O comércio estava começando a reagir e a grande expectativa era o Natal. Agora as projeções podem ser comprometidas porque, ao invés de estender o horário de funcionamento como é o comum, vamos reduzir e ainda diminuir a quantidade de pessoas no interior das lojas. Isso, aliado ao medo em razão do aumento de casos, deve fazer com que muitos consumidores deixem de ir ao comércio”, afirma o presidente da ACMC, Marco Zatsuga, ao lembrar que a estimativa inicial era de um aumento de 3% nas vendas neste Natal.


O dirigente ressalta que as restrições da quarentena também devem impactar a questão do emprego, com a dispensa de trabalhadores contratados temporariamente. “Entendemos a questão da saúde, mas os impactos dessa nova restrição serão negativos. Só não será pior porque agora todo o Estado está na mesma situação”, acrescentou o presidente.


Poucas horas após o anúncio do Governo de SP, o Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomercio) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mogi das Cruzes (CDL) publicou uma nota de repúdio lamentando o retorno da cidade à fase amarela. “Entendemos que a saúde é prioridade. No entanto, para nós, o retorno à Fase Amarela representa um retrocesso especialmente nesta época do ano quando o comércio aposta todas suas fichas nas vendas para o Natal, na oportunidade de reverter parte dos prejuízos causados ao longo deste ano atípico”, diz a nota, assinada pelo presidente do Sincomercio, Valterli Martinez.


A ACMC e o Sincomercio estão reunidas na tarde desta segunda-feira para definir como ficará o funcionamento do comércio dentro das regras apresentadas hoje.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes, por sua vez, disse que aguarda a publicação do decreto estadual para oficializar a mudança nas regras com um decreto municipal. “Aguardamos a publicação do decreto, pois no momento só temos as informações divulgadas no anúncio feito pelo Governo Estadual. Mogi das Cruzes tem respeitado e cumprido as regras estabelecidas pelo Plano São Paulo, entretanto existem especificidades que foram adequadas e readequadas ao longo do tempo na fase amarela. Caso não haja a publicação do decreto nesta terça-feira, publicaremos um decreto de acordo com a interpretação das últimas regras estabelecidas para esta fase”, afirmou o responsável pelo Comitê Gestor da Retomada Gradativa das Atividades Econômicas da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Juliano Abe.

O que muda na fase amarela

  • Eventos com público em pé passam a ser proibidos;
  • Ocupação máxima de Shopping centers, galerias, comércio e serviços passa de 60% para 40% da capacidade e o horário de funcionamento passa a ser reduzido de 12 para 10 horas por dia;
  • Ocupação máxima de restaurantes ou bares para consumo local passa de 60% para 40% e o horário de funcionamento será restrito a 10 horas por dia e até as 22 horas.
  • Ocupação máxima de salões e barbearias passa de 60% para 40% da capacidade e o horário de funcionamento passa a ser reduzido de 12 para 10 horas por dia;
  • Eventos, convenções e atividades terão sua capacidade máxima limitada de 60% para 40%, o controle de acesso é obrigatório, assim como hora e assentos marcados.
  • Academias de esporte de todas as modalidades e centros de ginástica terão capacidade de ocupação máxima limitada de 60% para 40% do local e o horário reduzido de 12 para 10 horas;

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