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Branca, irmã de Magic Paula, deve treinar time feminino de basquete de Mogi das Cruzes


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Apesar de ainda não estar com participação garantida na Liga de Basquete Feminino (LBF), a equipe feminina de basquete de Mogi das Cruzes já definiu quem será a treinadora caso o time faça parte da competição: Branca, irmã da ex-jogadora Magic Paula.


A escolha partiu da jogadora Kelly Santos, que, além de atuar jogando, também é responsável pela equipe. Ao Notícias de Mogi, ela explicou que busca, neste projeto, pessoas que sejam verdadeiramente apaixonadas pelo basquete. “Branca, enquanto jogadora, foi uma das melhores armadoras da história. Ela colocava muita paixão no jogo, sentia muita empatia com a companheira e, logo, conduzia o time às vitórias mais desafiantes que já vivi enquanto companheira de equipe dela”, disse Kelly, completando em seguida: “Ter uma mulher no comando é um prêmio para todas as grandes treinadoras que já passaram no cenário nacional. Eu, particularmente, sempre tive excelente treinadoras mulheres”.


Kelly explicou, ainda, que a participação da equipe na LBF depende do apoio de patrocinadores e o início dos trabalhos de Branca, portanto, está condicionado a essas tratativas.


Branca já atuou como treinadora na Unimep/Piracicaba e no Unimed/Americana, além de ter sido assistente técnica do Ourinhos Basquete. Entre suas principais conquistas como treinadora estão: campeã da Liga Regional de Basquete (2004), tricampeã dos Jogos Regionais (2004, 2005 e 2006), campeã da Divisão Livre dos Jogos Abertos do Interior (2006).


Como jogadora, Branca defendeu por muitos anos a seleção brasileira, conquistando a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996). Ela também foi campeã da Copa América (1997), medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Caracas (1983), medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Indianápolis (1987), campeão do Campeonato Sul-americano do Chile (1989) e campeã do Campeonato Sul-americano do Chile (1997).

Ao Notícias de Mogi, Branca expressou sua satisfação em receber o convite e disse que, para ela, seria um grande presente de aniversário poder dirigir a equipe mogiana – ela completa 54 anos nesta sexta-feira (10). “Não sou nenhum pouco nostálgica e tenho bastante resistência para falar do passado, mas ele é história e devo aceitar. Espero contribuir por uma cidade, por uma modalidade e pelo esporte nacional”, disse ela.

“Para muitos parece ser algo novo em minha vida, iniciei no basquete há quatro décadas e nunca saí dele. É evidente que por, questões de sobrevivência, em alguns períodos tive que dar atenção a outros segmentos de minha vida, mas o amor é grande”, conclui Branca.

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