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Bancos começam a cadastrar chaves Pix; saiba o que é isso e como funciona


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Muitos bancos brasileiros já começaram solicitar a seus clientes o cadastro das chaves Pix, sistema de pagamentos e transferências instantâneas, gratuito para pessoas físicas, que será lançado em novembro.


O Pix vai funcionar de forma parecida com as transferências DOC e TED, com a vantagem de que terá um acesso mais simples e permitirá que as transações aconteçam de forma praticamente imediata. Além disso, o sistema não terá restrições, podendo ser acessado a qualquer hora ou dia da semana pelos aplicativos de bancos e de pagamentos para telefone celular ou pelo internet banking em computadores.


A simplicidade proporcionada pelo Pix está no fato de que não será necessário informar todos os dados do beneficiário para realizar uma transferência. Os usuários do serviço podem cadastrar de uma até cinco chaves associadas a uma conta bancária. Com a chave, é possível localizar o destinatário do pagamento sem outros dados de identificação.


De acordo com o Banco Central, na última segunda-feira (5), dia em que começaram os cadastros das chaves Pix, em pouco mais de nove horas, mais de 3,5 milhões de chaves foram cadastradas.

Como cadastrar a chave Pix


Poderão ser usados como chave o CPF, o CNPJ, o número do celular, o endereço de e-mail ou um código de 32 dígitos gerado especificamente para o Pix (EVP). Basta informar a chave do beneficiário para que o sistema localize o recebedor do pagamento e realize a transação. No caso de não ter uma chave, o usuário precisará repassar os dados bancários ao outro envolvido na transação.

Estão aptos a fazer transações pelo Pix bancos, instituições financeiras e plataformas de pagamento. Os usuários podem cadastrar as chaves fazendo contato com as instituições com as quais têm relacionamento.

Limite do Pix

Os valores que poderão ser transacionados pelo novo sistema vão variar de acordo com o perfil de cada cliente, do mesmo modo que com outros serviços bancários. Segundo a regulamentação do Banco Central, os limites variam de no mínimo 50% do valor das transferências tipo TED até o valor autorizado para compras em débito. Eles também poderão mudar de acordo com o dia da semana e o horário em que for utilizado o serviço.

Tarifas do Pix

Para pessoas físicas e microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços.

As pessoas jurídicas arcarão com os custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o Banco Central estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.

Quando o Pix começa a funcionar

O sistema vai entrar em operação, em fase experimental, a partir do dia 3 de novembro. Nessa etapa, vai funcionar apenas para um número reduzido de clientes e em horário limitado. Ainda não foram definidos os critérios que vão determinar como serão escolhidos os usuários nessa fase experimental.

O sistema será aberto para toda a população a partir de 16 de novembro.

O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro e poderá também ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

*com informações da Agência Brasil

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