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MOGI DAS CRUZES

Associação Comercial de Mogi prevê prejuízos com retorno à fase vermelha da quarentena



A direção da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) prevê prejuízos para o comércio com a decisão anunciada nesta terça-feira (22) pelo Governo de SP, que coloca o Estado de São Paulo na fase vermelha da quarentena por seis dias, entre o Natal e o Ano Novo.



De acordo com a associação, a medida deve afetar o movimento de troca de mercadorias pelos consumidores e, consequentemente, limitar as novas compras.



“Mais uma vez o setor de comércio e serviços será prejudicado porque a fase vermelha abrangerá dias em que normalmente há um movimento significativo de consumidores para troca de mercadorias e novas compras. E requer, mais uma vez, a adaptação no funcionamento dos estabelecimentos e na rotina dos colaboradores, sem contar que há um risco de maior aglomeração nos dias que antecedem a fase vermelha, tanto nesta semana como na próxima”, afirmou o presidente da ACMC, Marco Zatsuga.



A medida anunciada pelo governo estadual determina que, entre 25 e 27 de dezembro e 1 e 3 de janeiro, somente atividades essenciais poderão funcionar, tais como hospitais, clínicas, farmácias, lavanderias e serviços de limpeza e hotéis, supermercados e congêneres, bem como os serviços de entrega de bares e restaurantes; transportadoras, postos de combustíveis e derivados, armazéns, oficinas de carros e bancas de jornal.



Nestes seis dias específicos, o atendimento presencial está proibido em shoppings, lojas, concessionárias, escritórios, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e estabelecimentos de eventos culturais.

O Comitê Gestor de Retomada Gradativa das Atividades Econômicas da Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que editará um decreto municipal para regulamentar as restrições.

O dirigente da ACMC também expressa preocupação com o risco das normas rígidas da fase vermelha serem estendidas para outros dias de janeiro, o que, segundo ele, agravará ainda a recuperação da economia. Zatsuga ressalta a importância do setor empresarial estar preparado para essa possibilidade e faz um apelo para que todos os mogianos colaborem com as medidas de proteção.

“É difícil para todos o momento atual e, mais uma vez, a volta para uma condição de normalidade depende do apoio de todos no reforço das medidas protetivas e em evitar aglomerações”, disse o presidente da ACMC.

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Por Leandro Cesaroni

Jornalista graduado pela FIAM e pós-graduado em jornalismo cultural pela FAAP