A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) classificou como positiva a flexibilização das regras da quarentena anunciada pelo Governo de SP na última quarta-feira (3), no entanto, afirmou que ela não contempla setores importantes da economia.
O Governo do Estado anunciou a liberação do atendimento presencial em comércios e serviços não essenciais no próximo final de semana, mas manteve as restrições entre as 20h e 6h para todos os dias e também a proibição de consumo local em bares em qualquer horário.
“O anúncio refresca a situação de uma parte do comércio e serviços, mas uma parcela continua a ser penalizada, gerando uma situação injusta. A expectativa era de que a flexibilização atendesse a todos e, lamentavelmente, setores como bares, restaurantes e academias continuam a ser penalizados”, avaliou a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.
Na fase laranja, na qual Mogi das Cruzes se encontra, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios podem funcionar por até oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% da capacidade, com início às 6h e encerramento às 20h.
“Reiteramos o apelo para que todos mantenham o distanciamento, o uso de máscaras e outros protocolos de segurança para que possamos logo sair dessa fase. A ACMC também defende a vacinação em massa da população, pois só a partir disso é que poderemos avançar para a retomada da normalidade”, ressaltou a presidente.
Fádua também falou das dificuldades que a pandemia tem imposto aos empresários no que diz respeito ao planejamento, premissa básica no empreendedorismo.
“Com a pandemia e, principalmente, as mudanças constantes nas regras do Plano SP, ninguém pode fazer seu planejamento. Isso é adverso ao tudo que o empreendedorismo prega. Esperamos logo superar tudo isso”, concluiu a presidente.