Uma pesquisa prévia realizada pela Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) mostrou um crescimento de 12% nas vendas de Páscoa em comparação com o ano passado. O percentual ficou próximo da estimativa projetada pela entidade, que esperava uma alta de 17%, entretanto, as vendas dos estoques remanescentes devem melhorar esse resultado.
“Entramos em contato e visitamos as lojas que comercializam os itens de Páscoa para saber como foram as vendas. Os resultados foram positivos comparando com o ano passado, quando os comércios ainda enfrentavam parte das restrições da pandemia”, disse a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.
Este ano, o comércio dos itens de Páscoa começou antes, por conta do cancelamento do Carnaval de rua. Ainda assim, o aumento da inflação e a alta do dólar, que influenciam nos produtos da época, como o chocolate e o bacalhau, impactaram o setor.
Segundo o levantamento da ACMC feito com lojistas, o tíquete médio de compras neste ano se manteve o mesmo do ano passado. “As pessoas gastaram uma média de R$ 60,00 em cada ovo de chocolate”, acrescentou Fádua.
A organização espera que as promoções, realizadas após o domingo de Páscoa, colaborem para aumentar os resultados do setor. “Uma das sugestões da ACMC, é que além da redução no preço dos ovos ou chocolates, as promoções para queimar o restante do estoque, estejam vinculadas a doação de parte do valor para entidades filantrópicas, essa é uma ação de marketing que agrega valor aos produtos ao mesmo tempo apoia as instituições da cidade”, disse a presidente.