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MOGI DAS CRUZES

Após romper com Caio Cunha, vice-prefeita de Mogi relata dificuldade para acessar seu gabinete



A vice-prefeita de Mogi das Cruzes, Priscila Yamagami (PP), que recentemente anunciou o rompimento com o grupo político do prefeito Caio Cunha (PODE), afirmou, nesta quarta-feira (17), ter enfrentado dificuldades para conseguir acessar seu gabinete na Prefeitura.



De acordo com relato divulgado nas redes sociais, na terça (16), a vice-prefeita esteve na Prefeitura para buscar itens de trabalho em seu gabinete, porém, ao tentar entrar, percebeu que a sua digital – único meio de abrir a porta que dá acesso ao gabinete – havia sido invalidada, ou seja, não estava mais sendo reconhecida pelo sistema interno da Prefeitura.



Ainda segundo a vice-prefeita, cuja equipe foi exonerada, foi necessário contar com a ajuda de uma servidora para que ela pudesse acessar sua sala dentro do gabinete.



“Priscila lamenta profundamente o ato antidemocrático e autoritário do prefeito e já está em contato com seus advogados para tomar as providências necessárias”, diz a nota publicada nas redes sociais.



Procurada pela reportagem para comentar o caso, a Prefeitura de Mogi das Cruzes se limitou a responder que “a vice-prefeita Priscila Yamagami teve acesso ao seu gabinete”.

Entenda o caso

No início do mês, a vice-prefeita anunciou que não faz mais parte do grupo político de Caio Cunha, sob a justificativa de que, aos poucos, ela foi “perdendo espaço” na gestão municipal.

Priscila Yamagami anunciou também que permanecerá no PP, partido que, nas Eleições 2024, deve apoiar o candidato a prefeito do grupo encabeçado pelo PL e PSD – embora ainda não tenha tido a pré-candidatura oficializada, a escolhida do grupo deve ser Mara Bertaiolli, esposa do ex-prefeito, ex-deputado federal e atual conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP), Marco Bertaiolli.

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